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 fanfic do tadeu do pokemon The end of the world

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Tadeu
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MensagemAssunto: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 3:52 pm

Capítulo 1 - O pokémon perdido.

A noite ia passando, e Tommy decidira ficar na rota 37, pois já estava muito escuro para ir para casa. Ele tinha pegado um pouco de palha e folhas secas que achara na rota, e feito uma cama com um cobertor para ele e seu Growlithe.

Já era tarde da noite, aproximadamente três da manhã. Growlithe já dormiu, mas Tommy estava acordado, pensando em que seria da sua vida e de seu pokémon, agora que seu pai se foi.

Sua mãe estava numa cidade que demoraria dias para chegar lá, e até lá, Tommy e Growlithe já estariam mortos, pois não estavam preparados para uma jornada ainda. Mas o garoto sentia que a solução de seus problemas estava com sua mãe.

Ele então teve a idéia. Amanhã cedo, quando ele e Growlithe acordassem, eles caminhariam de volta para casa, pegariam o celular de Ken que havia ficado lá, ligaria para sua mãe, explicaria o que aconteceu, e perguntaria o que os dois fariam para chegar em Azalea. E consequentemente, como seu pai seria salvo.

Tommy olhou para seu relógio e viu que já era tarde, e ele não estaria disposto para nada no dia seguinte no dia seguinte. O garoto começou a contar Bunearys e de tanto sono dormiu rápido. Sonhou que capturou um Arceus e finalmente conseguiu derrotar seu rival que tinha um poderoso Magikarp.



Tommy acorda cedo, aproximadamente entre seis e sete horas da manhã. Mas nesse dia ele acordou as onze horas da manhã, pois tinha ido dormir muito tarde. Seu pokémon não estava na cama preparada para ele, e Tommy ficou preocupado com ele.

Ao olhar um pouco mais para frente, o garoto viu seu Growlithe tentando caçar um pokémon para comer. O pokémon era bem pequeno, parecia uma gosma andante. Tinha um pequeno chifre, a parte de baixo do corpo meio amarelada e a parte de cima verde.

- Growlithe deixa esse Caterpie em paz e venha aqui. - Ordenou Tommy.

Growlithe obedecendo a seu treinador acabou com o Caterpie usando um Ember e foi na direção de Tommy.

- Vamos para casa. De lá eu vou ligar para mamãe e ela vai nos dar explicações do que fazer. - Explicou Tommy.

O Growlithe concordou com um aceno de cabeça, e juntos os dois começaram a andar pela rota 37, rumo à cidade de Ecruteak, o lar deles.

No meio da rota, os dois ouviram o choro de um pokémon. O choro passava ao longo da rota. Parecia vir de um pequeno bosque no canto direito.

Era bem alto, e não parecia ser o choro de um pokémon daquele lugar. Estava mais para um pokémon bem raro.

Tommy, como sempre curioso, foi junto de seu parceiro na direção do choro. O pequeno bosque tinha muitas árvores juntas, parecendo uma floresta. Isso fazia muita sombra e era escuro.

O choro ficava bem mais perto a cada vez mais que Tommy e Growlithe adentravam o pequeno bosque. Os dois chegaram numa clareira.

Na clareira batia sol devido aos espaços que as árvores abriam. Havia um pequeno lago na clareira. Do lado do lago tinha um pokémon. E era ele quem chorava.

O pokémon era bem pequeno, parecia uma lagartixa de um tamanho um pouco maior. A parte de baixo de seu corpo era branca e a de cima era de um tom azul bem claro. O pokémonzinho também tinha um nariz branco e redondo.

- Olha lá Growlithe, é ele que estava chorando. - Disse Tommy apontando para o pokémon.

- Grow, grow! - Concordou o pokémon latindo.

- Olha, eu não vou te machucar. - Disse Tommy se aproximando do pokémon.

Tommy tentou se aproximar do pokémon. Pensou que por causa de seu tamanho, seria inofensivo. Mas quando ele esticou a mão para tocar no pokémon, ele parou de chorar e agiu. Usou um golpe chamado Thunder Wave, que paralisou o braço do garoto.

- ARGH! - Gemeu Tommy ao levar o choque.

O pequeno pokémon ficou com raiva, e tentava dar golpes em Tommy. Growlithe, para defender seu treinador deu um pulo em direção do pokémon e usou um Bite nele.

Sentindo a dor o pokémon começa a chorar de novo.

- Ok, que pokémon é você? - Pergunta Tommy para ele mesmo sabendo que não iria responder. - Primeiro eu te encontro escondido nesse bosque, quando eu vou tentar te ajudar você me da um choque, e agora, quando você tentou me machucar, meu Growlithe me defendeu! E agora por causa de um Bite tu começas a chorar de novo!

- Ele é um Dratini. - Respondeu uma voz vinda detrás de Tommy.

O garoto levou um susto, pois não esperava ver mais alguém além dele naquela clareira. Olhando para trás, Tommy viu um homem, que parecia ter a idade de seu pai mais ou menos. Usava óculos, cabelos castanhos desajeitados, camisa branca e um short com as seguintes letras entalhadas: “amante de Tropius”.



- O que é estranho, pois nunca houve relatos de Dratinis nessa rota. O que é mais estranho, é que ele parece viver nesse lago, sendo que esse tipo de pokémon vive em
Grandes lagos e não em pequenos como esse. E também em mares. - Continuou o homem.

- Vem cá... Eu te conheço? - Perguntou Tommy?

- Prazer. Sou John. - Disse o homem. - Venha cá Dratini.

O homem foi chegando perto de Dratini de um modo muito suave e devagar, diferente de Tommy que se aproximou de um jeito desajeitado e rapidamente. Ao sentir que aquele homem não fazer mal nenhum para ele, o pokémonzinho se deixou ser pego por ele. John pegou Dratini no colo e ficou balançando ele de um lado para o outro. O garoto ficou impressionado, pois o pokémon não atacara aquele homem.

-É um filhote. - Disse John para Tommy. Você se perdeu de seu pai e da sua mãe? - Continuou ele de um modo muito carinhoso.

Dratini, entendendo o que aquele homem disse, balançou sua cabeça para frente e para trás.

- Como você consegue o fazer ficar tão calmo? - Perguntou Tommy. - Quando eu fui tentar tocar nele, ele me atacou!

- É porque você tentou tocá-lo muito rápido e sem jeito. - Disse John. - Isso assustou o coitadinho. Tome. Segure-o um pouco.

John deixou Dratini perto de Tommy. O pokémon olhou para ele com muito medo. O garoto, seguindo as instruções do homem, pegou o pokémonzinho devagar e suave.

Quando Tommy foi perceber, Dratini se aconchegava em seus braços. Dessa vez, o pokémon não fez nada para impedir de ser tocado pelo garoto. Growlithe olhava para aquilo com certo ciúme.

- Você não me disse seu nome. - Falou John.

- Ah, me desculpe, sou o Tommy. - Respondeu o garoto.

- Porque você está nesse bosque Tommy? - Perguntou John.

- Senta ai. - Disse Tommy. - É uma longa história.

Ainda com Dratini no colo, Tommy puxou um tronco e sentou nele. John puxou outro para ele e lá ficou sentado. Growlithe deitou na grama que estava um pouco molhada, se sentindo refrescado.

Tommy contou a John tudo o que aconteceu, desde a saída de seu pai para pegar Berries, até a hora em que eles se encontraram. Tudo muito bem detalhado. Demorou um pouco de tempo para contar isso tudo. Aproximadamente uma hora.

- Então você quer ir para Azalea? - Perguntou John.

- Isso. - Respondeu Tommy. - Para ver com minha mãe o que eu vou fazer.

- Sorte sua meu amigo! - Gritou John. - Eu e minha mãe íamos para lá de avião, só que ela desistiu e tem uma sobrando! Então se você quiser você vem comigo!

- Sério mesmo? - Exclamou Tommy perguntando. - Isso é incrível!

Dratini começou a se mexer fortemente, parecendo que queria sair do colo de Tommy.

- Melhor você colocar ele no chão um pouco. - Disse John. - Deve estar cansado de ficar no seu colo.

Tommy concordou, e deixou o Dratini no chão. O pokémon se sentiu aliviado com isso, pois já estava cansado de ficar no colo do garoto o tempo todo.

Em meio a toda essa conversa, Tommy e John não perceberam um barulho que acontecia.

Mas agora que o barulho ficava mais alto, podia ser ouvido melhor. Tommy percebeu isso.

- Está ouvindo esse barulho? - Perguntou ele.

John estranhou a pergunta, pensou um pouco e finalmente respondeu:

- Agora que você disse isso, eu estou percebendo um barulho.

O barulho já estava tão alto, que dava perceber o que era. Um zumbido. Parecia que estava entre as árvores.

- Dratini cuidado! - Gritou Tommy.

Tommy do nada pulou em cima de Dratini, empurrando-o para o lado. Isso salvou o pokémon dragão, pois uma abelha enorme ia acertar o pokémonzinho com seu ferrão se o garoto não tivesse pulado.

O pokémon abelha tinha dois ferrões imensos, corpo amarelo com listras pretas e um par de asas totalmente igual.

- Essa foi muito boa Tommy! - Gritou John. - Salvou o Dratini por pouco!

- É. - Disse Tommy. - E nós descobrimos o motivo daquele barulho. Era por causa dessa Beedrill.

O pokémon abelha estava enfurecido, querendo atacar Dratini de qualquer modo.

- Parece que ele acha que o Dratini é a comida dele. - Disse John. - Um de nós terá que lutar com ele.
Tommy suspirou fundo, engoliu saliva. Ele estava com muito medo por seu pokémon. Mas finalmente tomou coragem e disse:

- Eu luto.

- O QUE? - Perguntou John. - Mas você disse que o único que já batalhou foi com seu pai!

- Eu sei. - Respondeu Tommy. - Mas se eu não aceitar novos desafios, nunca vou melhorar.

- Se você quer assim, então está bem. - Disse John.

- Growlithe! Vamos! - Exclamou Tommy com um pouco de medo.

O pokémon cão se posicionou na frente de seu treinador em um súbito salto e ficou olhando para a Beedrill. O pokémon abelha entendeu que para conseguir seu jantar, teria que derrotar aquela dupla, primeiro.

A primeira luta de Tommy que não era contra seu pai estava para começar. Ele estava nervoso, mas foi o primeiro que fez alguma coisa:

- Use o Ember!

O pokémon cão soltou uma pequena chama de sua boca, que quando atingiu Beedrill, causou um dano grande na abelha.

- Pelo menos seu pai te treinou bem. - Disse John. - Pelo menos você sabe que fogo é super efetivo em inseto.

Enquanto John falava, Beedrill acertou três poderosos Fury Attacks em Growlithe.

- Use o Bite! - Exclamou Tommy.

Growlithe pulou no ar em direção de Beedrill que voava, mas o pokémon abelha desviou o pokémon cão com seu ferrão.

- Use o Roar para mandar ela longe! - Exclamou Tommy.

Growlithe soltou um rugido, liberando um grande som que foi em direção de Beedrill, mas a mesma juntou seus ferrões em forma de “X”, desviando o som.

- A defesa dela é muito boa, então eu tenho que fazer alguma coisa. - Disse Tommy.

- Eu não vou te falar, pois ai eu estaria te ajudando em sua primeira batalha, mas pense bem. Existe um golpe do Growlithe que pode te ajudar nessa situação. - Disse John.

Enquanto os dois conversavam, Beedrill usou o Twineedle, jogando várias agulhas em Growlithe.

- A defesa dela é boa, então eu vou tornar a defesa do Growlithe boa também! - Exclamou Tommy. - Desvie as agulhas com Roar!

Growlithe rugiu, criando um som que afastou as agulhas.

- Enquanto eu não me lembrar desse golpe, eu vou só me defender. - Disse Tommy.

Beedrill fez um movimento não visto por Tommy ainda. Parecia que ele tinha focado sua energia.

- Que golpe é esse? - Perguntou Tommy.

- É o Focus Energy. - Respondeu John. - É quando um pokémon foca toda sua energia no ataque, deixando-o mais forte. A Beedrill foi esperta em perceber eu você só ia ficar na defesa, então não precisa se defender. Cuidado, pois ele vai partir para o ataque.

A Beedrill partiu para cima de seu oponente, com seu ferrão esquerdo a frente para atacar e o direito em uma posição de defesa para se defender.

- Use o Ember! - Exclamou Tommy.

Growlithe soprou um pequeno fogo, que Beedrill desviou com seu ferrão da direita. O pokémon abelha atingiu o cão com o da esquerda.

- Growlithe, você pode continuar?! - Perguntou Tommy.

O cansaço da primeira batalha e a chuva de golpes que levou, estavam afetando Growlithe. Mas ele fez um esforço e conseguiu se manter de pé.

- Agora que Beedrill vai partir para o ataque, você vai ter que parar de ficar na defesa, pois alguma hora o Growlithe pode sofrer um grande dano que o tire da batalha. - Disse John.

- Eu sei, o problema é que eu não me lembro o nome daquele golpe! - Exclamou Tommy.

O garoto fez um grande esforço para tentar lembrar, mas John o interrompeu:

- Você não precisa mais lembrar! - Gritou ele. - Agora que Beedrill está no ataque, você pode atacar que ele não vai se defender!

- Ok! - Exclamou Tommy. - Use o Ember!

Growlithe soprou um pouco de fogo em Beedrill, que quando acertou o pokémon abelha, causou bastante dano.

A partir de agora a abelha recuou, e todo golpe que Growlithe usava, ela conseguia se defender.

- Agora sim você tem que lembrar do golpe! - Exclamou John.

Tommy fechou os olhos e fez força para se lembrar do golpe. Ele sabia que estava no fundo de sua cabeça. Até que uma luz veio em sua cabeça e ele se lembrou.

- Growlithe use o Leer! - Exclamou Tommy.

O pokémon cão deu um rugido diferente dessa vez. O pokémon abelha parou de se defender um pouco.

- Use o Ember para cima! - Exclamou Tommy. - E quando ele for cair em você deixe seus dentes a mostra!

- O QUE? - Perguntou John. - O Ember vai cair nele mesmo!

Growlithe soprou fogo para cima, e quando o fogo bateu em seus dentes, eles ficaram vermelhos.

- Agora morda a Beedrill! - Exclamou Tommy.

O pokémon cão saltou em cima da abelha e a mordeu com muita força. Beedrill foi nocauteado.

- Esse foi meu Fire Fang improvisado, já que o Growlithe ainda não aprendeu esse golpe. - Explicou Tommy.

- Boa. - Concordou John.

A beedrill saiu voando com medo, pois viu que se ele se metesse com aquele pessoal de novo, sairia verdadeiramente machucada.

Dratini ficou muito agradecido com Tommy e Growlithe por eles terem salvado sua vida.

- E agora o que vamos fazer com o Dratini? - Perguntou John.

- Eu não sei. - Disse Tommy. - Dratini você quer se juntar a um de nós? - Continuou ele perguntando para o pokémon.

A mente do pokémonzinho estava confusa. De um lado o homem super legal e carinhoso com ele. De outro o garoto que salvou sua vida. Como ele iria escolher quem seria seu treinador?


CONTINUA...

Descubra a escolha de Dratini no próximo capítulo de Pokémon - The end of the world.

Até mais pessoal.



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Tadeu
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MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 3:54 pm

Capítulo 2 - A luta pelo dragão.


Tommy e John se encaravam. Queriam saber quem ia ficar com aquele pokémon. Ambos queriam muito o dragãozinho, mas estava difícil de decidir.

- Dratini, você já decidiu com quem de nós vai ficar? - Perguntou John.

O pokémonzinho pensou muito, mas ainda não sabia com quem gostaria de ficar. Balançou a cabeça negativamente.

Então, só existia uma decisão a ser tomada. Uma luta. E Tommy foi o primeiro a perceber isso.

- Porque nós não batalhamos para ver com quem vai ficar o Dratini? - Perguntou ele.

John tomou um grande susto com a decisão de seu amigo. Minutos atrás ele tinha medo de lutar contra uma Beedrill, agora estava confiante para lutar contra um treinador um pouco experiente! Esse garoto era mesmo uma caixa de surpresas.

- Não sei. - Disse o mais velho. - Alguns minutos atrás você tinha medo de lutar, agora quer fazer isso! O que você acha Dratini?

O pokémon ainda não tinha decidido com quem ia ficar, mas não queria que Tommy perdesse sua confiança, pois se ele lutasse contra o outro, certamente ia perder. Mas depois de pensar um pouco mais, Dratini soube qual era a escolha certa a fazer. Balançou a cabeça positivamente.

- Então tá, já que vocês insistem. - Disse John.

Tommy ficou feliz ao saber que ia realizar sua primeira batalha contra um outro treinador. Mas um problema ainda estava em questão. Como eles lutariam as Growlithe estava cansado da última batalha que fez contra a abelha?

- O Growlithe está cansado. - Disse o garoto. - Esse é o problema.

John considerou que aquele realmente era um problema que interferiria na luta deles. O pokémon de seu mais novo amigo precisaria de um Potion.

- Venha comigo. - Disse John. - Vamos sair dessa rota e ir até o Pokémon Mart de Ecruteak. Lá você poderá comprar um Potion para ele.

Tommy concordou, recolheu seu pokémon para pokébola, pegou Dratini nos braços e disse:

- Vamos.

A caminhada até Ecruteak foi silenciosa. Como os dois ainda não se conheciam muito bem, nenhum assunto podia ser discutido entre eles. Dratini dormiu nos braços de Tommy.

Aquele pokémonzinho estava feliz, pois achou alguém que cuidasse dele e o amasse. Sua decisão de quem seria seu treinador já estava feita, mas ele não se pronunciou. Os pokémons também gostam de ver uma boa batalha.




A caminhada de volta á Ecruteak não demorou muito. Quarenta e cinco minutos a pé foram o suficiente e eles já estavam na cidade que tanto amavam.

Tommy ainda tinha uma dúvida sobre seu novo amigo. Achou que não seria muito educado perguntar aquilo, mas a curiosidade o atingiu, ele não aguentou mais e perguntou:

- John, o que você vai fazer em Azalea?

- Na TV, foi dito que recentemente viram um pokémon dourado voando por lá. - Disse John. - Chegaram a achar que era o lendário Ho-oh, mas quando um repórter corajoso chegou perto dele conseguiu ver. Era um Tropius Shiny que havia migrado de Hoeen até aqui. E eu quero capturar aquele pokémon!

Tommy se surpreendeu e muito. Um Shiny! E ainda por cima um pokémon que era muito raro de ser visto por lá, já que era de Johto. O garoto considerou que John era mesmo sortudo, pois tinha a chance de pegar o Tropius que tanto gosta, e ainda por cima um diferente dos normais.

Andando mais um pouco, os dois conseguiram ver uma casinha diferente das normais. Tinha o teto azul, e era bem menor do que as outras. Tinha uma placa ao lado onde estava escrito Poké Mart. Era a tal loja onde poderiam comprar um Potion. Os dois rapidamente entraram lá.

Lá dentro, os dois foram atendidos por dois homens que vestiam trajes iguais. Um avental vermelho com uma blusa por baixo. E coincidentemente, ambos tinham o cabelo castanho curto com olhos da mesma cor.

- Em que podemos ajudá-lo? - Disse o primeiro homem.

- Nós gostaríamos de um Potion. - Disse John.

O segundo homem mexeu em algumas coisas em balcões, e entregou o item a John.

- Não, é ele quem paga. - Disse John apontando para Tommy.

O garoto levou um susto. Esqueceu que sua carteira havia ficado em casa, e estava sem dinheiro nenhum com ele ali. Soltou um gritinho baixo de medo, pois pelo visto teria que fazer seu novo amigo pagar por aquele item.

Seu gritinho acordou o pokémon que dormia em seus braços, o que deixou o pokémon com uma careta de irritado.

- O que foi? - Perguntou John.

- É que... - Gaguejou o garoto. - Eu estou sem dinheiro.

- Isso não é problema! - Exclamou John. - Tome, o dinheiro pelo Potion. - Continuou ele entregando o dinheiro ao atendente.

- Obrigado e volte sempre. - Disse o homem ao receber o dinheiro.

Os dois saíram do Poké Mart e sentaram em um banco que tinha numa praça ali para descansar um pouco. Querendo mais ação, Tommy deixou o pokémon que ainda estava em seu colo no banco e disse:

- Saia Growlithe!

O pokémon cão saiu ainda meio cansado da pokébola devido a luta com a Beedrill.

- Tome esse Potion. - Disse Tommy apertando o botão que liberava o spray do medicamento.

Growlithe fez uma cara feia, pois aquilo ardia um pouco. Mas quando o medicamento fez efeito, o cão se sentiu um novo pokémon. Estava pronto para qualquer batalha que viesse pela frente.

- Vamos começar a batalha? - Perguntou Tommy.

John se levantou rapidamente, e cheio de vapor, respondeu:

- Vamos! Saia meu pokémon!

Da pokébola de John, saiu um pokémon dançarino, com as cores predominante verde e branca, mas com orelhas e olhos vermelhos. Parecia inofensivo, mas tem um grande poder dentro dele.

- Uau! Um... - Disse Tommy confuso. - Que pokémon é esse mesmo?

- Kirlia! - Disse o pokémon revelando-se.

Tommy lembrou-se agora. Tinha visto sobre esse pokémon em sua aula de conhecimentos gerais. Sabia que teria dureza pela frente, pois um tipo psíquico é bem forte.

- Growlithe, use o Ember! - Disse Tommy dando inicio a batalha.

O garoto pegou seus oponente de surpresa, e Growlithe rapidamente lançou sua brasa, esquentando as idéias de Kirlia.

- Hum... - Disse John. - Um movimento inicial a seu favor já algo que te deixa com uma boa vantagem. Mas agora veja o que é um pokémon forte! Use o Confusion!

Kirlia criou um anel muito estranho e jogou na direção de seu oponente, e quando o gole o acertou, ele caiu de dor.

- Nossa! - Exclamou Tommy. - Essa Kirlia é muito forte! Mas não tanto quanto o Growlithe! Use o Bite!

Os dentes do pokémon cão ficaram negros, e ele pulou em direção da Kirlia, que quando foi atingida pelo golpe no braço direito, ficou sem poder usar esse golpe na batalha.

- Oh não! - Exclamou John. - Eu esqueci de considerar que o Growlithe tem o Bite que é super efetivo contra pokémons psíquicos.

- Que pena! - Exclamou Tommy. - Use o Ember no ferimento do braço!

Growlithe soprou um pouco de fogo, que quando atingiu o braço de Kirlia, machucou-a e muito.

- Agora você mexeu comigo! - Exclamou John com raiva! - Use o Teleport para trás dele e depois o Confusion.

Kirlia desapareceu do lugar de onde estava, e depois só foi vista atrás de Growlithe. Ela, então, criou a mesma onda psíquica, jogando o cão longe.

- Use o Ember! - Exclamou Tommy.

O pokémon cão preparou muito fogo na boca, parecia que esse seria um golpe muito forte. Mas quando ele ia soprar o fogo, ele soprou para cima, atingindo a si mesmo.

- O que houve? - Perguntou Tommy.

- O golpe Confusion da Kirlia o deixou confuso. - Explicou John. - Agora use o Psychic!

Kirlia criou uma onda psíquica muito mais forte, acertando Growlithe e machucando-o muito.

- Tente o Bite! - Exclamou Tommy.

O pokémon cão ficou com os dentes negros novamente, mas ao invés de morder seu oponente, mordeu a si mesmo.

“Droga”! - Pensou Tommy. - “Tenho que pensar em algo rápido”!


Growlithe estava totalmente confuso, andava para todo lado igual um louco, e fazia tudo ao contrário que seu treinador mandava. O pokémon cão, ao virar a cabeça, viu o olhar de Dratini. Lembrou que se ele não voltasse ao normal, com certeza não teria um novo amigo na equipe.

O pokémon de Tommy fez um esforço descomunal e atingiu se objetivo. Ele estava normal de novo.

- Ótimo Growlithe! - Exclamou Tommy. - Teremos que fazer algo diferente! Use o Leer!

O pokémon cão deu um leve rugido, mas atingiu Kirlia, diminuindo um pouco sua defesa.

- Tente o Psychic junto com Confusion! - Exclamou John.

O pokémon dançarino lançou dois raios, um grande e outro pequeno, que na hora que iam acertar o cão, Tommy comandou:

- Use o Odor Sleuth e desvie!

O cão usou um golpe diferente, e num movimento muito certeiro, conseguiu desviar dos raios que vinham em sua direção.

- Odor Sleuth aumenta as chances de meu pokémon desviar de um golpe! - Exclamou Tommy. - Agora use o Bite!

Growlithe numa grande velocidade, ficou com os dentes negros e mordeu seu oponente, que sentiu muita dor devida à baixa defesa e o golpe ser super efetivo.

- Finalize com Roar! - Exclamou Tommy.

O pokémon cão deu um rugido forte, que ao acertar Kirlia, lançou ela longe, fazendo-a bater em uma árvore e ser nocauteada.

- Vencemos nossa primeira luta contra um treinador Growlithe! - Comemorou Tommy.

- Grow, Grow! - Concordou o cachorrinho.

- Retorne Kirlia. - Disse John retornando sua pokémon.

O homem olhou para Tommy que era lambido por Growlithe, pegou Dratini no colo e foi na direção do garoto. Ficando ao lado dele, John disse:

- O Dratini é seu. Pegue.

Tommy aceitou o Dratini e o pegou no colo. Growlithe e o garoto ficaram muito felizes com o novo companheiro. O próprio dragãozinho ficou alegre.



John, olhando para a alegria desses três sussurou para si mesmo:

- É... Esses três foram feitos uns para os outros.


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Tadeu
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MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 3:55 pm

Capítulo 3 - Como chegaremos?


Tommy com seu novo pokémon e junto de Growlithe e John caminhava pela tranquila cidade de Ecruteak. Mas tranquilo não era como o mais novo estava, pois queria muito chegar em casa logo e ligar para sua mãe, que a essa hora já deve estar muito preocupada, porque já deve ter ligado muitas vezes para a casa, e ninguém atendia.

A casa já podia ser visto ao longe, e o mais novo ficou feliz ao saber que logo poderia estar falando com sua mãe e explicar todo o ocorrido. Mas chegando ao local, o garoto ficou muito triste. Ele esquecera a porta aberta no dia anterior, na pressa de saber o que acontecia a seu pai, o que foi um erro, pois muitos ladrões, ou até mesmo um só, viram que não tinha ninguém em casa, e roubaram tudo o que conseguiram. Até mesmo o telefone.

- Ai meu deus... - Balbuciou John.

Ele olhou para o garoto ao seu lado, que a essa hora já estava de joelho no chão e chorando muito. A vida daquele pobre garoto tinha ficado horrível de um dia para o outro, perdendo o pai, e ficando sem nada na casa.

O mais velho, vendo aquela triste situação, queria colaborar com o garoto, e logo disse:

- Tommy, se você quiser, pode ligar da minha casa para sua mãe. Você conta a ele o que aconteceu, nós pegamos o avião para Azalea, e lá sua mãe com certeza vai dar um jeito de achar seu pai.

Ouvindo essas palavras de seu mais novo amigo, um sinal de esperança se abriu no rosto do garoto. Ele até ficou um pouco alegre, pois já não via sua mãe há um ano, e finalmente poderia revê-la.

- Se não for incômodo eu aceito. - Disse Tommy baixinho.

John estendeu a mão para o garoto que estava no chão, e ele a segurou, se levantando. Growlithe e Dratini ficaram felizes ao ver que seu querido treinador estava feliz de novo, e que uma possível solução para aquela situação estava a caminho.

Determinados, os três caminharam até a parte leste de Ecruteak, onde se localizava a casa de John. Batiam um papo, só para Tommy esquecer um pouco de tudo aquilo. A conversa estava destinada ao treinamento de Dratini.

- Como você irá treiná-lo? - Pergunta John.

- Eu fiquei sabendo de uma escola de treinamento intenso em Goldenrod. Depois da situação se resolver, eu posso ir lá para deixar esse meu amiguinho aqui mais forte. - Respondeu o garoto sorrindo para seu novo pokémon, que retribuiu o sorriso.

John se assustou com o que o garoto havia dito. Ele planejava ir a Goldenrod com o que acontecia por lá? Será que ele não sabia dos recentes acontecimentos?

- Garoto, você não acompanha as notícias não? - Perguntou o homem.

Tommy estranhou essa mudança de assunto, mas mesmo assim balançou a cabeça negativamente.

- Muitos homens que só se vestem de capa azul tem feito muitos assaltos lá, a cidade está um caos, a líder Whitney não pode fazer nada para impedi-los. A cidade está tomada por aqueles homens. - Respondeu John.

Tommy se assustou com a notícia. Ele só foi uma vez em Goldenrod na vida, e achou aquela cidade muito legal e pacífica. Mas saber que ela agora estava tomada por homens que se vestem totalmente de azul era horrível.

Então o garoto se lembrou do homem que sequestrou seu pai. Suas vestimentas. Seus pokémons. Tudo era azul. Sem contar que pelo visto sua capa era igual a dos homens que tomaram a cidade de Goldenrod. Será que aquilo tem alguma ligação?

O garoto explicou a coincidência ao homem mais velho, e ele admitiu que poderia sim ter ligações, mas também disse que não precisavam se preocupar com isso agora. Mudando de assunto, John apontou para uma pequena casa, com uma chaminé, com uma porta pequena de madeira, e pintura totalmente branca.

- Aquela é minha casa. - Disse ele.

Tommy retornou seus pokémons para a pokébola, pois aqueles dois faziam muita bagunça, e o garoto tinha medo que eles quebrassem alguma coisa na casa. Junto de John, o garoto entrou na casa.

Por dentro era muito simples. O homem mais velho foi mostrando a casa para Tommy, que percebeu que John não morava em uma casa muito boa.

O dono da casa bateu na porta que ligava ao quarto de sua mãe. Uma voz fina pode ser ouvida do outro lado:

- Quem está ai?

- Sou eu mãe. - Disse John. - E tenho visitas.

Uma velha senhora saiu do quarto, aparentava ter uns 70 anos, usava um vestido laranja, tinha cabelos totalmente brancos, e seus olhos eram fechados, o que mostrava que ela era cega.

- Mãe, esse é Tommy, um garoto que eu conheci, e que irá para Azalea junto comigo. - Disse John.

- Olá senhora. - Disse o garoto.

- Muito prazer menino. - Disse a velha senhora. - Eu não posso te ver, mas você parece ser uma boa pessoa. Eu me chamo Lindsey.

- Tommy, se você quiser pode ligar para sua mãe. - Disse John apontando para um telefone. - Eu vou arrumar minhas coisas.

O garoto aceitou o convite do mais velho, e enquanto ele se dirigia para o quarto querendo arrumar suas coisas, Tommy foi em direção a um telefone que ficava em uma pequena bancada. Pegou ele e discou os números de sua mãe.

- Alô? - Disse uma singela voz do outro lado da linha.

- Mãe! - Exclamou o garoto. - Tenho uma notícia horrível para te contar!

- Me conte! - Respondeu Joy, a mãe de Tommy.

O garoto começou a contar da noite do dia passado, o sumiço de seu pai, o homem de azul, Growlithe, John, e a possível ida para Azalea.

A mãe se assustou e muito. Seu marido havia sumido. E agora seu filho estava com um homem que é quase um desconhecido. Ela teria que passar instruções para o garoto.

- Meu filho, quando você e John chegaram aqui em Azalea, venha direto para o centro pokémon da cidade que eu estarei te esperando aqui, ok?

- Tudo bem mãe. Eu te amo. Tchau.

- Tchau querido.

Logo depois, a moça do outro lado da linha desligou o telefone. Tommy ficou ali em pé, esperando John arrumar suas coisas para eles poderem partir, pois o voo estava marcado para daqui a duas horas. Lindsey, a velha senhora que até então estava na cozinha, foi para a sala onde o garoto estava e disse:

- Não fique em pé ai meu querido. Sente-se.

O garoto obedeceu e sentou-se num sofá branco que havia num canto da sala. A velha senhora sentou ao seu lado, pegou o controle da TV e a ligou. Estava passando o Jornal Pokémon.

- O caos continua na cidade de Goldenrod, os homens que tomaram a cidade, pelo visto estão querendo expandir seu mais novo território. - Disse uma voz a TV.

- Fique agora com a novela, Clefairy e Slowpoke, um amor sem noção. - Disse uma outra voz.

John desceu as escadas nesse instante, com uma mala a mão, e um cinto com três pokébolas.

- Vamos? - Perguntou ele.

O garoto concordou. Depois de se despedirem de Lindsey, os dois foram para o aeroporto internacional de Ecruteak.


O aeroporto estava cheio. Pelo visto, muitas pessoas reclamavam, e a maioria das reclamações vinham dos voos que levavam para Azalea e outras cidades ao Sul do continente.

John e Tommy foram para a fila do Check-in, para colocar a mala e apresentar as passagens.

A moça que estava no Check-in os cumprimentou, e perguntou para onde eles iam.

- Azalea. - Responde John.

- Senhor, me desculpe, mas os voos para o Sul do continente foram todos cancelados, devido a uma fumaça estranha azul que está nos céus do Sul. Desculpe-me. - Disse a moça.

Os dois levaram um susto. Não teria mais como eles irem para Azalea. Demoraria dias a pé, o caminho é longo e difícil. Também não existia nenhum caminho litorâneo.

- Como nós podemos ir para Azalea? - Pergunta o homem mais velho, triste pois não poderia capturar seu Tropius Shiny.

- No momento, os únicos modos são a pé, e correr o risco de ir no seu próprio pokémon voador. - Responde a moça.

- Obrigado. - Agradece John.

Ele e Tommy saem do aeroporto, e sentam em um pequeno banco em uma praça florida, com poucas e pequenas árvores, o que fazia o sol ser forte por lá. Muitas margaridas e petúnias nos campos de lá floresciam.

- E agora, como iremos para Azalea? - Pergunta o mais novo.

- Eu não tenho nenhum pokémon voador que nos leve, a pé nós com certeza morreríamos, pois não temos a provisões suficientes. O único jeito seria treinar o Dratini até ele evoluir para Dragonite, mas isso demoraria muito tempo, até lá o Tropius Shiny já teria ido embora e demoraria muito para você encontrar com sua mãe. É, pelo visto não tem jeito. - Responde o mais velho.

Nesse momento, enquanto os dois olham para frente, eles vêem passar um pokémon até que bonito na frente deles, que caçava Caterpies e Weedles. Esse pokémon tinha grandes asas, a parte externa de seu corpo era marrom, enquanto a interna era bege. Sua cauda era dividida entre bege e vermelho, e sua crista, bico e patas eram também vermelhos.

- Tommy, um Pidgeotto! Se você o capturar, pode o treinar até ele evoluir para um Pidgeot, e ele poderá te levar para Azalea! - Exclamou John!

- Beleza! - Exclamou Tommy. - Saia Dratini!

O pokémonzinho larva saiu de sua pokébola, e encarou Pidgeotto. O pokémon ave jovem entendeu que aquilo era um desafio, e se preparou para lutar. A luta já estava preparada.

- O treino do Dratini começa agora! - Exclamou Tommy. - Use o Dragon Rage!

O pokémon larva usou uma pequena rajada de dragão azul escura, que Pidgeotto conseguiu desviar usando Gust.

A ave partiu para cima de seu oponente, com o bico a frente. Pelo visto estava usando o ataque Peck.

- Use o Twister! - Comanda o garoto.

Dratini cria um pequeno tornado, que para a voadora de Pidgeotto.

- Thunder Wave! - Manda o menino.

Dessa vez, o pokémon larva lançou algumas ondas de choque, que impediram Pidgeotto de fazer qualquer movimento.

- Agora o Slam! - Exclamou Tommy.

O pokémon larva deu um salto e cabeceou Pidgeotto, igual um jogador de futebol, mandando seu adversário longe.

- Termine com Dragon Rage! - Comandou o garoto.

Dratini lançou de novo a rajada de dragão, mas dessa vez o pokémon voador conseguiu desviar, e logo depois atingiu seu oponente com um Quick Attack!

- Dratini, pode continuar? - Pergunta Tommy e vê Dratini balançando a cabeça positivamente. - Então use o Twister!

O pokémon dragão criou aquele pequeno tornado de novo, e lançou em seu oponente, que contra atacou com o mesmo golpe, fazendo os dois golpes se chocarem no ar.

O tornado de Dratini foi um pouco mais forte, o que fez os dois serem jogados em Pidgeotto, o que fez o pokémon voador ser jogado em uma árvore, e cair nocauteado.

- Pokébola v... - Ia dizendo Tommy.

O garoto foi impedido por um grande grito que veio do céu. Uma enorme sombra passou pela praça onde só eles e mais alguns outros pokémons estavam. Uma luz dourada cegou momentaneamente os dois seres humanos que estavam lá.

E o pokémon que era dono de tal grito e tal luz, foi descendo até o local. O pouco que podia se ver dele até então, era que ele tinha uma cor dourada muito viva, e era muito grande.

Ele pousou ao lado de Pidgeotto. Era um Tropius. Mas não um normal. Suas folhas ao invés de serem verdes, eram de um dourado vivo. Seu corpo não era marrom, e sim de um bege clarinho.

- T... Tro... Tropius Shiny. - Balbuciou John.

- O que?! - Exclamou Tommy. - Então esse é o Tropius Shiny! Mas ele não estava em Azalea?

- Pelo visto deve ter migrado para cá, pois nessa época do ano, o sol é muito forte aqui em Ecruteak, o que os Tropius adoram. - Respondeu o mais velho.

O pokémon dourado parecia bravo, estava na frente de Pidgeotto, o protegendo. Tropius se virou para a ave, e com alguns guinchos, mandou-a ir embora.

Pidgeotto bateu asas, e nem olhou mais para trás. Só pode ser visto ao longo do horizonte.

- Parece que o Tropius não queria que você capturasse o Pidgeotto, e sim que ele ficasse livre. - Disse o mais velho.

- E ele está muito bravo por causa disso agora. - Disse o mais novo.

Tropius usou um poderoso Razor Leaf, plantas rápidas e cortantes, que acertaram Dratini, nocauteando-o.

- É assim é? - Provoca Tommy. - Retorne Dratini! Agora eu vou usar o Growlithe para acabar com você, e...

- Tommy, não! - Interrompeu John.

- O que foi? - Pergunta o garoto.

- Meu sonho sempre foi lutar contra um Tropius Shiny e capturá-lo! - Disse o mais velho. - Então me deixe lutar com ele.

- Está bem. - Disse Tommy. - Boa sorte.

Tropius viu que depois que o garotinho havia recolhido seu pequeno pokémon, o homem maior entrou na sua frente. Então o grande pokémon deduziu que ele seria seu oponente, e se virou para ele.

- Saia Umbreon! - Exclamou John lançando uma pokébola.

De sua pokébola, saiu um pokémon cachorro, que tinha o pelo preto, uma longa cauda felpuda estava na parte de trás de seu corpo, e ele tinha círculos amarelos nas quatro pernas, e marcas da mesma cor em suas orelhas e cauda. Seus olhos eram de um vermelho intimidador.

- Use o Faint Attack! - Exclamou John.

Umbreon desapareceu, e reapareceu atrás de Tropius, dando uma poderosa patada das trevas no pokémon de folha/voador.

- Agora o Confuse Ray! - Exclamou John.

O pokémon das trevas fez seus olhos brilharem em roxo, e soltou alguns anéis dessa mesma cor em seu oponente, que conseguiu desviar o golpe usando um Whirlwind, um poderoso vento.

O pokémon dourado deu um salto, seguido de um pisão em Umbreon, em um golpe chamado Stomp.

- Use o Quick Attack! - Comandou John.

O pokémon das trevas foi em uma grande velocidade na direção de seu oponente, que o parou usando um Gust.

- Tente o Sand-Attack! - Ordenou John.

Umbreon aproveitou a areia que existia no espaço onde ele estava, e a jogou na cara de Tropius, fazendo o pokémon dourado não enxergar praticamente nada.

- Agora o Assurance! - Exclamou John.

Tropius que não conseguia enxergar, não viu quando Umbreon o acertou com uma patada envolta por uma bola negra, só sentiu a dor do impacto. Logo depois disso, o pokémon dourado decidiu que tinha que tirar aquele areia de seu rosto, e começou a sacudir a cabeça, jogando os finos grãos longe.

- Agora o Pursuit! - Exclamou o homem que lutava contra Tropius.

O pokémon das trevas correu em direção de seu oponente, e o acertou com uma cabeçada negra.

Tropius reagiu, começando por uma Magical Leaf que machucou muito Umbreon, seguido de um Razor Leaf, que quase nocauteia o pokémon das trevas.

- Use nossa grande estratégia, Dark Tackle! - Ordenou o homem mais velho.

Umbreon começou a correr, envolto de uma aura negra, e quando acertou Tropius, o jogou longe, fazendo o pokémon dourado parar somente quando bateu em uma árvore, nocauteado.

- Pokébola vai! - Exclamou John lançando o objeto vermelho e branco.

Quando o objeto de captura bateu no pokémon dourado, uma luz vermelha o sugou para dentro. A pokébola caiu no chão, e começou a rodar, sempre aparecendo uma luz vermelha na bolinha que ficava no centro.

A pokébola deu dez giros, o que deixou John muito aflito. Mas quando ela parou de girar e ficou parada, era só alegria. O homem mais velho pulava com o objeto vermelho e branco, enquanto gritava “capturei um Tropius Shiny”!

- Meus parabéns! - Parabenizou Tommy.

- Obrigado. - Respondeu John.

- E agora, o que faremos? - Perguntou o menino.

- Não é óbvio? - Retrucou o mais velho. - Agora você tem um meio de chegar a Azalea!



CONTINUA...



Até mais pessoal!

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Tadeu
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MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 3:57 pm

Capítulo 4 - Problemas matinais!

Já era aproximadamente sete da manhã na casa de John. Eles passaram a noite lá. Tommy ligou para sua mãe de novo, explicando sobre o voo que não pôde ser realizado e a captura de Tropius.

O homem mais velho ainda dormia como sua mãe, mas o mais novo estava na varanda treinando seu mais novo pokémon. Eles treinavam ataques físicos que eram realizados em árvores, e ataques a longa distância, onde o alvo era Growlithe que facilmente se desviava.

O garoto agora mudou o treino para a agilidade de Dratini. Ele teria que desviar dos ataques do pokémon cão, tanto físicos quanto de longa distância.

Até que a lesminha se saiu bem nessa. Conseguiu desviar de quase todos os golpes de longa distância, sendo acertado somente por dois Embers e os ataques físicos conseguiu escapar de alguns, sendo acertado na maioria das vezes por Bites.

Tommy deu um tempo de descanso de meia hora para seus pokémons. Deixou-os comendo ração no quintal, e foi para dentro beber uma água. Chegando à cozinha ele encontrou John que levava pratos.

- Finalmente acordou bela adormecida. - Disse o mais novo.

- Eu estava muito cansado. - Retrucou o outro.

- Porque nós não fomos ontem mesmo para Azalea? - Perguntou Tommy.

- Porque estava escurecendo, e o Tropius precisava descansar da batalha de ontem contra o Umbreon.

O garoto bebeu sua água, falou qualquer coisa para John, e voltou para o quintal ver o que seus pokémons estavam fazendo.

Chegando lá, ele não viu nada. Nenhum pokémon. Seus pequenos amiguinhos não estavam mais lá. Ele não ficou preocupado, pois os dois devem ter ido brincar de pique esconde com algum outro pokémon que acharam por ai, e na hora do treino voltariam.

Tommy sentou numa cadeira de madeira de balançar que ficava no quintal da casa, e começou a pensar no voo até Azalea, como seria. Também pensou no resgate de seu pai. Como eles fariam. Pensar tanto o fez ir para o mundo dos pensamentos, o que rapidamente o colocou para dormir.


John na cozinha continuava lavando os pratos, e cantarolava uma música que ouvia em seu MP4. Ele também olhava pela janela para ver o movimento da pequena cidade de Ecruteak. De repente, um vulto passa correndo com dois pokémons nos braços. O homem se alarma, pois teve certeza de que viu o focinho de Growlithe nas mãos do sujeito.

Mas ele pensou que poderia ser Tommy parando de treinar por um tempo e brincando com seus pokémons, e por isso ficou mais calmo. Meia hora se passou e os pratos foram lavados. Com sono, John voltou para sua cama para poder dormir um pouco mais.


Uma hora havia se passado desde que o menino havia pegado no sono. Ele tinha sonhado com um homem que sequestrou seus pokémons, o que o deixou muito nervoso. Olhou para o relógio. 08h30min. Os dois não voltaram.

O garoto ficou em estado de alerta. Levantou rapidamente da cadeira de madeira e correu até o quarto de John. Chegando lá, viu o homem mais velho roncando feito um porco.

- John acorda, Growlithe e Dratini desapareceram! - Gritou ele.

- O que, quando, onde, quando? - Acordou o outro confuso.

- Vamos rápido! - Continuou Tommy, correndo até a porta de saída.

- Espera! - Gritou John. - Minha mãe pode acordar e ver que nós não estamos em casa! Ela vai ficar desesperada!

- Isso é o de menos, Growlithe e Dratini desapareceram! Vamos!

Concordando com o garoto, o homem mais velho o seguiu correndo até o quintal da casa. Lá, eles acharam uma coisa muito suspeita. Um pedaço de pano verde.

- Provavelmente é da roupa de alguém - Disse John. - Growlithe deve ter o mordido quando ele tentou tocá-lo.

- E agora, como acharemo-los? - Perguntou o garoto, desesperado.

- Isso é um trabalho para Tropius! - Gritou John liberando seu pokémon. - Nos ajude!

O grande pássaro amarelado, rapidamente entendeu a mensagem, e abaixou-se, para os dois poderem montá-lo. Tommy fez um cara de medo, o que não passou despercebido por seu amigo, que logo perguntou:

- O que foi?

- Eu nunca voei de verdade. Quer dizer, já em aviões. Mas nunca em pokémons voadores. Dá um medo de início.

- Fique tranquilo. Daqui a pouco você já vai gritar de alegria.


-Uhu! - Gritava Tommy, achando o voo de Tropius muito legal.

- Não falei que você iria se divertir. - Agora se concentre na terra, precisamos achar algum movimento surpresa.

Captando a mensagem, o garoto olhou por trás da asa do pokémon amarelo, diretamente para o chão. Viu algumas coisas suspeitas, como dois carros de polícia correndo atrás de um homem fugindo num Ninetales, um Weedle batendo num Pidgeotto (o que era suspeito, pois não era todo dia que se vê uma coisa dessas). Mas nada que tivesse haver com o sequestro de seus dois pokémons.

Tommy resolveu se concentrar um pouco mais no local, e não nas pessoas. Pediu para John mandar Tropius descer um pouco mais, para poder perceber pistas pequenas, como uma pegada deixada pelo bandido, ou algo do tipo. O homem, percebendo a intenção do garoto, mandou seu pokémon dar uma pequena planada, passando bem perto do solo, mas não a ponto de bater nas pessoas.

O pequeno projeto de homem, percebeu uma coisa bem estranha. Marcas de fogo no chão, seguiam uma trilha, como se estivesse tentando mandar um sinal para alguém. Tommy percebeu que, provavelmente, o sequestrador foi burro o suficiente de carregar Growlithe em seus braços, o que deixou sua cabeça para fora, possibilitando-o de mandar esses sinais.

- John, siga aqueles pequenos rastros de fogo. - Ordenou o garoto.

Percebendo sua intenção, o mais velho desviou o Tropius, na direção do fogo.


As marcas viravam, rodopiavam e mudavam de lugar, sinal de que o sequestrador estava levando os dois bem longe. Eles já estavam deixando a cidade de Ecruteak, na direção da rota 38 e 39, que levavam para a cidade de Olivine. Muitas vezes eles se perdiam, pois o fogo parava, mas recomeçavam em certo ponto.

Finalmente, o que tinha de acontecer, aconteceu. As marcas pararam em frente a uma cabana, na floresta da rota 39. O ambiente era normal, as árvores enchiam de sombra uma parte da clareira, onde se situava a cabana. Pássaros cantavam ao longe, provavelmente Pidgeys e Taillows.

A cabana era de madeira podre, de um marrom muito forte, o que mostrava que em pouco tempo iria ceder. Devia ser um esconderijo provisório do bandido, enquanto esperava seus comparsas chegaram e o levaram para a base deles.

- Tropius, pouse um pouco longe da cabana. - Comandou John, provavelmente para não chamar atenção causada pelos fortes ventos feitos pelas asas do pokémon voador.

A ave pousou em outra clareira ali do lado. John agradeceu seu trabalho, afagou sua cabeça, e o retornou para a pokébola. O local dessa outra era igual ao da primeira, tirando que não tinha uma cabana.

- Vamos andando silenciosamente até lá, invadiremos, e recuperaremos seus pokémons. - Sussurou John.

Tommy concordou, e os dois foram andando na ponta dos pés para não fazer barulho. Alguns Sentrets e Furrets caminhavam por lá, e estranharam dois humanos andando pela floresta, pois normalmente eles só andam na rota ao lado. Estranharam também o homem que passou correndo, carregando dois pokémons em seus braços.

Logo, logo, os dois já estavam ao lado da cabana, olhando pela janela. Até então, a sala estava vazia, mas depois apareceram dois homens, com roupas iguais. Eles estavam como uma pessoa que Tommy acabara de se lembrar. O homem que sequestrara seu pai. A única diferença, é que a capa desses dois era verde. Um deles era pequeno. O outro grande. Só isso era o que os diferenciava.

- Você pegou os pokémons daquele pirralho? - Perguntou o baixinho.

- É claro! O idiota os deixou na varanda, sozinhos. Eu só precisei ir lá pegá-los, e voltar. - Respondeu o maior.

- Ótimo! Você deixou alguma pista?

- Não. Quer dizer... Aquele Growlithe me mordeu tirando um pequeno pedaço da minha capa.

Tommy olhou para o pedaço de capa em suas mãos. Com certeza foi aquele homem quem pegou seus pokémons.

- Ninguém vai saber onde nos encontrar só por causa de um pedaço de capa. - Afirmou o menor.

- Sim. Eu soube que os azuis conseguiram sequestrar o líder de ginásio. Nós sabemos do plano deles, mas eles não sabem o nosso.

- É. Ainda bem que os vermelhos não estão fazendo nada. Aqueles lá só queriam o bem.

Tommy estranhou aquele papo de “azuis”, “vermelhos” e aparentemente “verdes”. Pensou na banda Game Over, a sensação do momento, mas percebeu que não tinha nada haver com isso. Mas, de uma coisa ele sabia. Os “azuis” foram quem seqüestraram seus pais.

- Hora de agir. - Sussurou John.

Os dois foram para perto da porta, e Tommy tentou abrir.

- Está trancada.

- Eu dou um jeito nisso. Saia Hitmonchan. - Disse John, tentando fazer o menos barulho possível.

Da pokébola dele, saiu um pokémon humanóide, com luvas de box no lugar das mãos, uma roupa no estilo de lutadores de box, sapatilhas de luta e uma pele bem morena.

- Quais pokémons você tem além de Hitmonchan, Kirlia, Tropius e Umbreon. - Perguntou Tommy.

- Nenhum. - John respondeu o garoto, fuzilando-o com o olhar, por ser um assunto fora de hora. - Abra aquela porta. - Continuou ele, referindo-se a seu pokémon.

O pokémon humanóide tentou destrancar a porta quebrando a maçaneta.Depois de tentar muito, não conseguiu, e percebeu que a única maneira seria quebrar a porta com um soco. Ele olhou para seu treinador, que fez um positivo com a cabeça.

O pokémon fez sua mão começar a brilhar, preparando um golpe. Tommy percebeu de que se tratava de um Mega Punch. Logo, Hitmonchan dirigiu seu ponho a porta, partindo-a em duas. Aconteceu um barulho alto, atraindo a atenção dos ladrões.

- O que é isso?! - Gritou o pequeno.

- Vamos lá ver! - Exclamou o outro.

Os dois saíram da sala em que estavam correndo, indo ao salão principal, onde ficava a porta. Chegando lá, eles se depararam com os dois humanos, e Hitmonchan.

- Nós sabemos que vocês sequestraram dois pokémons. Devolvam-nos. - Disse John, calmamente.

Tommy percebeu a cara de espanto dos sequestradores, e olhando ao fundo da sala, viu duas pequenas coisas se mexendo dentro de um grande saco. Provavelmente seus pokémons.

- Como você nos acusa disso? - Perguntou o mais alto, com cara de esperto.

- Nós vimos vocês dois falando sobre um Growlithe roubado, e também um pedaço de capa verde. - Explicou John.

- Viu idiota! - Gritou o baixinho. - O pedaço de capa nos denunciou!

- Tá bom, nós roubamos! - Disse o maior. - Só que não vamos devolver!

- Ah não? Hitmonchan, isso fica por sua conta.

- Tá bom, nós devolvemos! - Gritou o baixinho. - Mas só com uma luta! Saia Ivysaur!

Da pokébola, saiu um pokémon de estatura mediana, com um bulbo vermelho em cima de suas costas, folhas de palmeiras, e uma coloração verde, com manchas mais fortes da mesma cor pelo corpo.

- Sim! - Gritou o maior. - Uma batalha em dupla! Saia Cacturne!

Da pokébola, saiu um pokémon verde com espinhos espalhados por todo o corpo. Ele tinha um grande chapéu em cima da cabeça, o que o deixava com uma aparência sombria.

- Pode deixar comigo, Tommy. - Disse John. - Saia Tropius.

O grande pokémon amarelo saia da pokébola com suas folhas abertas. Ele retirou um grande “uau” dos dois oponentes, que ficaram surpresos com o pokémon que estavam vendo.

- Vamos ver como esse cara se sai em batalha. - Disse o dono do pokémon.

- Nós queríamos esse pokémon! - Exclamou o menor. - Se nós ganharmos, vamos querer ele!

- Tudo bem! - Exclamou John. - Tropius, começe com Razor Leaf! Hitmonchan, use o Mach Punch!

- Ivysaur, use o Vine Whip para segurar o Razor Leaf!

- Cacturne, use o Faint Attack!

O pokémon Shiny jogou várias lâminas em Ivysaur, que com suas vinhas conseguiu segurar quase todas, menos uma, que passou de raspão pelo seu bulbo.

Hitmonchan correu até Cacturne, e quando estava muito perto, seu oponente desapareceu, e reapareceu atrás dele, o infligindo um poderoso soco.

- Droga, começamos mal. Hitmonchan, suba no Tropius!

O pokémon lutador deu um salto pra cima de seu amigo, subindo em sua corcunda.

- Agora partam para cima deles!

- Prepare-se! - Exclamou o menor.

- Quando eles estiverem perto, use o Sucker Punch! - Gritou o maior!

Os pokémons de John foram muito rápido na direção de seus oponentes. Quando estavam muito perto, ele gritou:

- Hitmonchan, pule para trás do Cacturne, e use o Revenge! Tropius, continue com o Air Slash para cima do Ivysaur!

O homem menor foi mais rápido e esperto, e conseguiu gritar uma ordem de “pule!”, enquanto o menor não conseguiu raciocinar a tempo.

O pokémon lutador pulou para trás de seu oponente, e lhe deu um forte soco, o que o fez voar pelos ares, só parando ao bater numa árvore.

Já o pokémon Shiny, investiu até seu oponente, cortando o ar. Mas, usando suas vinhas, Ivysaur conseguiu dar um salto, desviando de Tropius.

- Agora use o Razor Leaf! - Comandou o menor.

Ivysaur jogou algumas lâminas em Tropius, que, por estar de costas a seu oponente, recebeu todos os golpes, e caiu no chão.

- Venha correndo e jogando Pin Missiles! - Exclamou o maior.

- Cruze seus braços para se defender! - Exclamou John.

Cacturne foi correndo a distância dele até seu oponente jogando agulhas de espinhos, mas Hitmonchan se defendia com os braços cruzados. Quando os dois já estavam perto o suficiente para uma luta corpo a corpo, o homem maior gritou:

- Ótimo, agora que você já absorveu energia solar o suficiente, use Solarbeam!

O pokémon grama/noturno criou um raio verde rapidamente em suas mãos, e logo lançou em seu oponente. Os danos no pokémon lutador foram muito grandes, tanto que ele saiu voando e caiu quase nocauteado.

- Boa! - Exclamou o homem menor. - Use o Sweet Scent!

Ivysaur soltou um doce aroma na área em que estava o Tropius, deixando-o um pouco mais lento.

- Eu sei que a evasiva dele é grande, por isso usei esse golpe! - Exclamou o menor. - Use o Body Slam!

- A evasiva pode ser pequena, mas ele pode se defender com outro golpe! - Gritou John. - Use também o Body Slam!

Ivysaur correu na direção de seu oponente, que só ficou se preparando. Quando eles estavam um perto do outro, colidiram-se. Quem se deu bem foi Tropius, que conseguiu fazer seu oponente cair.

- Agora use o Air Slash!

Tropius foi para os céus, e deu uma investida na direção de Ivysaur, cortando o ar. Quando o acertou, o jogou longe, e o machucou muito, devido o golpe ser super efetivo.

- Cacturne, acabe com ele com o Payback! - Gritou o maior.

- Espere ele chegar e use o Ice Punch!

Hitmonchan se levantou com dificuldades, e ficou com o punho preparado. Cacturne foi correndo em sua direção. No momento em que estavam perto, o lutador de um soco congelante em seu oponente, lançando-o perto de Ivysaur.

- Ótimo Tropius, agora que você já tem energia sola suficiente, combine seu Solarbeam com o Ice Punch do Hitmonchan!

O pokémon lutador congelou sua mão, e logo depois seu companheiro usou um Solarbeam na outra mão. Logo depois, Hitmonchan foi correndo para cima de seus oponentes com uma energia verde e outra azul. Quando os acertou, não demorou muito. Nocauteou os dois.

- Oh-oh. - Lamentou o menor. - Fuja!

- Fujam para as colinas! - Gritou o maior.

Depois de retornarem seus pokémons para as pokébolas, os dois saíram correndo, indo para uma colina ali perto, sem nem ao mesmo pegarem os pokémons roubados.

- Growlithe! Dratini! - Exclamou Tommy.

Ele saiu correndo adentro da cabana, direto na direção onde estavam os dois pokémons se remexendo na sacola. Abriu a sacola, e viu a cara de felicidade de seus dois pokémons ao vê-lo. Eles não tinham nenhum ferimento. Nada. Os três deram um forte abraço, numa cena comovente. John, ainda olhando lá de fora, tentou esconder as lágrimas que caíam de seu rosto, ao rever os três grandes amigos.

O homem mais velho retornou seu Hitmonchan, mas não seu Tropius. Ele disse um pouco alto para Tommy poder ouvir lá dentro:

- Vamos! É hora de ir para Azalea!



CONTINUA...


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MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 3:58 pm

Capítulo 5 - Desordem em Azalea.



O vento batia no rosto de um garoto e um homem que voavam pelos céus de Johto, num pokémon brilhante de grama, que parecia ser um Tropius Shiny. O destino deles? Azalea. Estavam sobrevoando Goldenrod, ou seja, estavam na metade do caminho.

Os leitores devem estar se perguntando: Ué, os dois da última vez que foram vistos, estavam naquele pequeno lugar na floresta, recuperando os pokémons de Tommy. Como eles podem estar voando para Azalea nesse instante? Bom, depois de recuperarem os dois pequenos, homem e garoto foram para onde a mãe de John os esperava, sua casa. Lá, eles se despediram da senhora, pegaram suas roupas, e partiram.

Os leitores devem se perguntar outra coisa, nesse exato instante. Coisas de Tommy? Ele não tinha perdido tudo quando roubaram sua casa?

Respondendo a questão das coisas de Tommy. John ofereceu algumas roupas que serviram perfeitamente no garoto. Ele perguntou como o homem tinha roupas que se encaixavam perfeitamente nele. Então, o mais velho respondeu rapidamente, falando “roupas do meu filho desaparecido”. O garoto ficou assustado. Aquele homem que o ajudara tanto tinha um filho? O menino perguntou sobre o assunto, mas John foi breve e claro. Não queria tocar no assunto. O mais novo decidiu então, que deixaria para tocar nesse assunto mais tarde.

Eles carregavam tudo o que era necessário em uma mochila para cada um. O homem mais velho emprestou uma para seu amigo. Também emprestou coisas básicas, como escova e pasta de dentes, tênis, roupas, desodorante (ninguém aguentaria o fedor debaixo do braço de Tommy) e pokébolas. John carregava a mesma coisa em sua mochila.

Até agora, o voo até Azalea estava tranquilo, sem muitos problemas. O tempo estava ótimo, um dia ensolarado, onde o sol sorria para o continente Johto. Eles não viram nem sentiram nenhum míssel ou qualquer arma de fogo na direção deles. E também não encontravam bandidos voando em seus pokémons Voadores. Para falar a verdade, os únicos pokémons que os dois viram, foi uma manada de Starly, que passou rapidamente por eles, um bando de Pidgeys e um Fearow, que passou olhando para eles com uma cara feia, mas nada fez. Ah sim, claro, não podemos esquecer de uma estranha ave que passou bem acima deles, encima das nuvens. A única coisa que puderam ver, foi fogo. Mas isso não dava nenhuma pista de qual pokémon poderia ser aquele.

- Já estamos chegando? - Perguntou Tommy. Ele que tinha falado que adorou voar no Tropius, agora já estava ficando enjoado, com tanto tempo de voo.

- Já passamos da metade. Acabamos de passar por Goldenrod, e nesse instante estamos na Rota 34, que é pequena. Depois, só faltará a Ilex Forest, então finalmente chegaremos a Azalea.

O garoto ficou quieto, mas por dentro, estava gritando. Estava muito feliz eu poderia rever sua mãe, e que, talvez, o problema de seu pai estaria resolvido. Ele lembrou daqueles homens, falando sobre Tribos do Fogo, água e grama. Tommy não sabia por que, mas achava que isso tinha a ver com o sequestro de seu pai. Ele pensou o resto da viagem nesse negócio de Tribos.


Hoot, hoot! - Foi o barulho que fez Tommy acordar.

Ele percebeu que dormiu, logo depois de estar pensando sobre seu pai. Então, logo depois, ele viu uma coisa marrom passando bem do lado de sua orelha. Assustou-se, e quase perdeu o equilíbrio.

- O que foi isso? - Gritou ele assustado.

- Bandos de Hoothoot voando por Azalea é muito comum nessa época do ano.

- Ah tá, é que eu tomei um susto, e... Você disse Azalea? Nós já chegamos?

- Sim! Acabamos de passar pela Ilex Forest! Temos que achar um lugar bem grande para o Tropius poder pousar sem machucar ninguém!

O garoto ficou muito animado com isso. Estava louco para ver sua mãe. Agora, ele percebeu que tinham mais pokémons voadores por ai. Podia ser porque os Voadores migravam passando por Azalea nessa época. Tommy viu muitos pokémons que nunca tinha visto antes. Um Jumpluff com seus filhos Skiplooms, um Yanma querendo conquistar uma namorada, um Noctowl que passou voando rapidamente, e até um Skarmory. Ela não viu problema nenhum essa ave de metal passar por lá, mesmo sendo rara. Até ver que tinha alguém montado nela.

- Vocês ganharam na loteria! Agora tem o direito de entregar seus Pokémons para os Bandidos Aéreos! - Gritou o homem no Skarmory. Ela ainda estava um pouco longe, mas Tommy conseguiu ver seu rosto. Tinha um cabelo daquele lambidos, penteados para trás. Seu nariz era um pouco para frente, o que o fazia parecer, ou com o Pinóquio, ou com um encrenqueiro. Tinha um cavanhaque bem feio, e um bigode daqueles tipos xerifes de faroeste. Sua pele era bem clara, e seus olhos, como os cabelos, castanhos.

- Não vamos entregar nada a você! - Gritou Tommy de volta.

- Ah é, pirralho? E o que você vai fazer? - Devolveu o homem.

- Deixe isso comigo, Tommy. - Disse John. - Tropius, use o Solar Beam!

John foi muito esperto, pensou Tommy. Ele aproveitou que estávamos no céu, perto do sol, o que faria o Solar Beam ser utilizado num instante.

Tropius instantaneamente criou um raio verde em sua boca, e lançou com toda força para cima de seu oponente. Mas, antes que o raio os atingisse, o inimigo interveio:

- Use o Protect!

Skarmory fez uma barreira transparente, onde o Solar Beam bateu, e com isso, foi para os cantos.

- Revide com o Steel Wing! - Gritou o homem.

Ele se posicionou em seu pokémon, olhando furiosamente para Tommy e John, então Skarmory deu uma avançada na direção deles.

- Intervenha-os com Leaf Storm! - Gritou o mais velho.

Tropius soltou uma tempestade de folhas a sua volta, fazendo Skarmory e seu treinador colidirem com toda força na tempestade. Isso nocauteou a ave metálica por causa do forte impacto. Ela e seu treinador caíram do céu. Para a sorte deles, caíram em um lago, sobrevivendo. Tommy ainda ficou o homem submergindo, retornando seu pokémon, soltando um palavrão, e indo embora. Provavelmente, não tinha mais pokémons voadores.

- Ufa, ainda bem que nos livramos dele. - Aliviou-se Tommy. - Você sabe quem era, e o que queria?

- Pelo que ele disse, faz parte dos Bandidos Aéreos, pessoas que aproveitam viajantes que cruzam os ares em seus pokémons voadores, pois no ar, a polícia não tem como ver o que está acontecendo. Depois, eles matam a vítima, para acabar totalmente com as provas. Mas, eu duvido muito que esse era o único. Aposto que de onde ele veio, vem muito mais. Temos que descer, ficar aqui em cima será muito perigoso. - Respondeu John, obviamente nervoso.

Tommy concordou com a decisão de seu amigo, e logo, eles estavam descendo com Tropius. Mas, antes, que eles pudessem atingir o chão, um forte vento quase desequilibrou o pokémon Shiny. John procurou de onde veio aquilo. Ele viu duas aves, que não podiam ser vistas muito bem, pois estavam entre as nuvens, passando a sua esquerda. Comandou um golpe ao Shiny, que logo o utilizou. As duas aves receberam o golpe, e irritaram-se. Logo, partiram para cima de Tropius, os dois utilizando Tackle.

Quando os dois saíram de onde estavam, o menino mais novo logo os reconheceu. Tinham seis mãos - ou patas - o que quer que fosse, que pareciam com luvas. Sua pequena barriga era amarela. Duas antenas estavam acima de sua cabeça. Pintas pretas rodeavam suas costas. Eram dois Ledybas nervosos, pois foram atingidos por um forte golpe. É claro que seus ataques não surtiam efeito nenhum no pokémon Shiny, que logo se irritou, e deu uma patada nos dois, jogando-os longe.

- O bandido que nos jogou esse vento se fez passar por esses Ledybas. Tome cuidado com eles. - Disse John.

- Sim, eu fui muito esperto mesmo. - Uma voz que vinha das nuvens, na direção de nossos heróis falou. - Mas, vi que você é um ótimo treinador, e terei que enfrentá-lo frente a frente se quiser esse seu pokémon raro.

Uma sombra de uma pessoa montada em um pokémon saiu das nuvens, logo podendo ser vista. Era um homem bem musculoso, com olhos azuis penetrantes, cabelo loiro, e pele clara. Estava montado em um pokémon bem estranho, com quatro asas, corpo roxo, olhos amarelos, como o do dono, penetrantes, e um sorriso que dizia “vou te matar”, logo podendo ser reconhecido como um Crobat.

O homem sorriu. Uma coisa bem difícil para um bandido. Ele parecia daquele tipo sarcástico, que sorria só para brincar com sua vítima. Ele pulou do Crobat, indo direto ao chão, numa queda que representaria sua morte. Mas, antes de cair, ele ordenou o golpe Wing Attack a seu pokémon. O mesmo vento que atingiu Tommy e John antes os atingiu de novo, só que mais forte. O pokémon Shiny se machucou muito, e deixou o garoto mais novo cair, mas logo conseguiu dar um Loop e pegá-lo no ar.

Logo, a batalha era Tropius, John e Tommy contra o Crobat, pois, aparentemente, o homem se suicidou ao se jogar de tamanha altura. O mais estranho, foi que seu pokémon não fez nada para ajudá-lo, o que parecia que ele já sabia que seu dono nem iria se machucar.

Então, uma coisa muito impressionante aconteceu. O mesmo homem voltou, montado em outro pokémon. Ela tinha duas enormes asas vermelhas, uma barriga branca, corpo de cor predominante azul e uma longa cauda. Era um Salamence. Percebendo a surpresa dos dois, o cara que parecia ter voltado da morte disse:

- Ah, qual é! Vocês acharam que eu me suicidaria desse jeito?

- Então porque se jogou? - Perguntou Tommy.

- Para meu pokémon lutar comigo montado nele, fica difícil. Então, eu fiz o obvio. Montei no meu outro pokémon Voador, o Salamence, e só ficarei comandando o Crobat lutar.

- Mas precisava fazer todo esse drama? - Acrescentou John.

- Não contei a vocês que meu grande sonho sempre foi ser ator?

Tommy riu. Pensar em um bandido que queira ser ator, não é algo que se ouve todo dia. Mas, isso não era o mais importante. Ele teria que ajudar John a derrotar aquele Crobat, de uma maneira ou de outra. E pensou que para seus pokémons, os únicos golpes que adiantariam seriam golpes à distância, o que ele havia treinado bastante. Logo, jogou suas pokébolas para o alto, saindo seu Growlithe e o Dratini, que caíram em sue colo. Colocou os dois pokémons a par da situação, que ficaram prontos para ajudar.

- Use o Air Cutter. - Disse o homem, calmamente.

As asas de Crobat brilharam num branco ofuscante, e logo ele partiu para seus oponentes. Antes de ele chegar, Tommy gritou:

- Intercepte-o com Ember!

- De um giro no ar e continue seu golpe. - Continuou o misterioso.

Growlithe ficou em pé no colo de Tommy, e soprou uma bolinha de fogo, parecida com as brasas de uma fogueira. Para desviar-se, o pokémon morcego deu um Loop no ar, fazendo o golpe do cão ir para longe. Crobat continuou com seu golpe. Se ele acertasse Tropius, com certeza o pokémon Shiny seria nocauteado, pois já estava cansado, o que significaria a morte de todos.

- Faça o que você conseguir para escapar! - Gritou John.

Tropius vendo que a vida de todos estaria naquele seu movimento, pensou rápido. Concluiu, que, se ele atacasse o Crobat enquanto ele estava muito rápido, aconteceria o mesmo que aconteceu com o Skarmory. Ele se machucaria no impacto, e, finalmente, seria nocauteado.

Então, ele fez isso. Novamente, aproveitando sol, usou um Solar Beam. O raio verde partiu para Crobat com muita força, que não conseguiu parar a tempo, e foi coberto pelo raio. Logo, ele estava caindo dos ares, nocauteado.

- Salamence, busque-o. - Retrucou o homem. - Não quero que nenhum de meus pokémons morra.

O pokémon dragão partiu para cima de seu companheiro a toda velocidade, para evitar sua queda, e consequentemente, sua morte. Quando estavam perto de Crobat, o homem misterioso usou sua pokébola para trazê-lo novamente. Logo, ele estava frente a frente com Tropius, John, Dratini, Tommy e Growlithe.

- Afinal, o que você quer? - Perguntou John em tom acusador.

- Ah é! Eu não me apresentei a vocês! Prazer, se é que assim posso dizer. Meu nome é Harry. E já disse, quero seu Tropius. Salamence use o Fly.

Já que eles já estavam no ar, o pokémon dragão não precisou voar para utilizar o golpe Fly. Assim, ele partiu com um rasante para cima de Tropius, com seu dono sentado em suas costas.

- Tropius, use o Air Slash! - Comandou John.

O pokémon Shiny obedeceu a seu treinador, partindo para cima de seu oponente. Logo, eles se chocaram, fazendo o dragão ser jogado longe.

- Parece que meu pokémon ganha o seu na força. - Disse John.

Aquela luta nos ares era a batalha mais emocionante que Tommy já tinha visto. É claro que ele já tinha visto muitas dessas na televisão, mas nunca viu uma delas ao vivo, ainda mais sentir a emoção que tinha tudo aquilo. Além disso, ele corria risco de vida se John perdesse, o que deixava tudo mais emocionante ainda.

- Use o Solar Beam! - Exclamou o homem mais velho.

- Agora vamos ver o mais forte em Golpes Especais! Salamence use o Hyper Beam! - Respondeu Harry.

Dois raios cruzaram os céus, um verde, do lado de Tropius, e outro branco, do lado de Salamence. Eles se colidiram, fazendo um grande campo de energia, fazendo qualquer um que estivesse ali suar num instante.

- Aumente a força! - Exclamou o bandido.

- Você também! - Retrucou seu oponente.

Os raios ficaram mais poderosos, criando quase uma explosão no céu. O raio verde começou a ganhar, avançando para o branco. Mas, Salamence deu tudo o que pode, e conseguiu reverter a situação. Seu raio venceu o de Tropius, fazendo-o ir na direção do Shiny. Se pegasse, seria morte na certa para todos.

- Ah não, o Tropius está sem energia para desviar! O restante, ele gastou no Solar Beam! - Exclamou John.

Tommy, em poucos segundos pensou em várias coisas. Será que essa seria mesmo a hora de sua morte? Sem conseguir nem ao menos ver sua mãe, e nem ter revelado esse mistério que acontece com seu pai? Será que não tem um jeito dele ajudar, de alguma forma o Tropius. Então, ele lembrou de um golpe do Growlithe.

- Growlithe, use o Helping Hand no Tropius! - Gritou o menino, desesperado.

- Ótima idéia! - Exclamou John, vendo seu pokémon recuperar um pouco de sua energia. - Desvie!

O pokémon Shiny, vendo o raio muito perto de seu rosto, fez um movimento para a esquerda. Foi um sucesso, pois o Hyper Beam não atingiu ninguém, só uma pobre árvore, que se explodiu.

Agora, o leitor deve se perguntar: como Tropius conseguiu energia para fazer um movimento rápido e desviar do golpe? Simples. O Helping Hand é um golpe onde um pokémon dá um pouco de sua energia para o outro, fazendo o pokémon que recebeu mais forte. Foi o que aconteceu com Growlithe e o Shiny. O cão deu um pouco de sua força para seu amigo, recuperando-o um pouco.

Mas, tudo tem suas consequências. Growlithe deu foi inventar de dar toda sua energia para Tropius, para recuperá-lo totalmente, o que gastou toda a energia do cão, e o fez cair nocauteado.

- Sua atuação foi ótima, Growlithe. Retorne. - Disse Tommy retornando seu pokémon. Agora, os combatentes eram: o menino, John, Tropius e Dratini contra Harry e Salamence.

- Já que depois de usar o Hyper Beam, o Salamence tem que descansar um pouco, use o Air Slash! - Comandou John.

Tropius aproveitou o momento que seu adversário estava parado, e partiu para cima dele. Chegando lá, ele fez um movimento que cortou o ar, machucando Salamence. O pokémon Shiny acertou Harry também, propositalmente, logo, o bandido soltou vários palavrões impróprios.

- Pelo visto eu terei que pegar pesado com vocês! Agora que você já está recuperado, Salamence, use nossa grande combinação! - Gritou o homem.

O pokémon dragão se assustou com o comando de seu treinador, o que despertou a curiosidade de Tommy. Mas, mesmo assim, Salamence executou a ordem, usando um Zen Headbutt.

John decidiu que esperaria até seu oponente chegar perto, e quando chegasse, atingiria ele com um golpe físico, já que Tropius era mais forte.

Mas, quando Salamence estava chegando perto de seu oponente, Harry deu um comando que surpreendeu a todos. Mandou seu pokémon usar o Scary Face. Agora sim, John foi perceber que aquela estratégia era brilhante. Nata de um mestre pokémon. Nela, o Zen Headbutt é só para o dragão chegar perto. Quando ele está de frente a frente com seu oponente, ele o assusta com a cara do mal, deixando-o indefeso. Então, Salamence só precisa dar mais um golpe, e a luta acaba.

E foi exatamente isso que aconteceu. Quando Salamence estava perto de Tropius, usou o Scary Face, que se é visto de perto, deixa o pokémon com terror, incapacitando de lutar, o que aconteceu com o Tropius. Mais um ataque que Henry comandasse, ele teria o Shiny, e todos seriam mortos.

- Agora, finalize com o Dragonbreath. - Finalizou Harry, com certo alívio no rosto.

Salamence chegou à cabeça para trás, e jogou uma rajada de dragão azul na direção de Tropius.

“Foi bom esse tempo que eu vivi.” Pensou Tommy.

Mas, antes que a rajada chegasse neles, uma coisa surpreendente aconteceu.

- TINI! - Gritou Dratini, que até então estava sentado quietinho no colo de Tommy.

Quando ele deu esse grito, uma coisa mais impressionante aconteceu. Dratini pulou no ar e criou dois tornados, que bateram nas rajadas, e foram os dois golpes na direção do Salamence. Harry, surpreso com o que aconteceu, nem teve tempo de comandar seu pokémon para desviar. Os ataques pegaram no dragão, criando uma tempestade de areia muito forte. O dragãozinho perdeu toda sua energia, e caiu, mas Tropius conseguiu pegá-lo a tempo.

- Isso foi... Impressionante. - Balbuciou John surpreso. - O pobre coitado deve estar totalmente esgotado depois de usar dois Twists dessa força.

- Sim. Dratini, muito obrigado por salvar nossa vida. Retorne. - Disse Tommy, retornado seu pokémon, que falou um fraco ”tini” antes de voltar para a pokébola. - O que será que deve ter acontecido a ele.

- Provavelmente, ele e o Salamence foram jogados longe, e talvez, mortos. Ninguém sobrevive a isso. - John se virou para Tropius. - Ainda pode voar?

O pokémon Shiny fez um movimento com a cabeça para cima e para baixo, um pouco acanhado. Mas, pelo visto, o Scary Face só o deixou com medo de lutar, e não de voar. Logo, Tropius deu as costas para a batalha, e começou a voar. Pelo menos tentou, pois um Ember quase o atingiu, passando ao lado de seu rosto.

John e Tommy olharam para trás com medo, e se surpreenderam com o que viram. Harry estava lá, sentado em seu Salamence. Eles tinham alguns arranhões e cortes que sangravam, mas nada demais.

- Nós não morreremos tão cedo. - Disse Harry. - Salamence está muito fraco, só conseguindo usar golpes do porte de Ember, mas nós não vamos desistir, até pegar esse Tropius.

Agora a situação ficou complicada. O único pokémon que Harry podia usar ali céu era aquele dragão, que estava fraco. Os pokémons de Tommy estavam ambos nocauteados, então não podiam lutar, e os outros pokémons de John eram de grande porte, então o Shiny não conseguiria carregá-los. Logo, a luta era de um Salamence fraco, contra um Tropius no mesmo estado.

Trim, trim. Sim, esse era o próximo barulho que cruzava os frios ares de Azalea, cenário de uma batalha inesquecível. Harry pega seu celular e atende. Logo, uma voz bem sinistra fala do outro lado da linha:

- Temos uma emergência aqui em Mahogany. Venha o mais rápido que puder.

O homem fala um “claro, já vou” e desliga o telefone. Logo, ele olha para seus adversários, e diz:

- Vocês se safaram dessa vez. Tenho que ir. Não se esqueçam, da próxima vez que eu ver-los, não terei piedade.

Ele deu as costas para os três, e com seu Salamence, foi embora pelo Norte, na direção da cidade de Mahogany. Tommy nem acreditava que tinha saído vivo dessa. Com certeza essa luta ficaria gravada em sua memória.

- Vamos. Temos que ir ver sua mãe. - Disse John.

Enquanto eles desciam na direção da cidade, o garoto mais novo foi pensando em várias coisas. Sobre como Dratini conseguira ter tanto poder para afastar um golpe daqueles. Sobre qual era o verdadeiro objetivo daqueles Bandidos Aéreos. Se eles eram só mais uma daquelas equipes que queriam conquistar o mundo, ou se simplesmente queriam ter Uma coleção completa de pokémons voadores. Sobre o filho de seu novo amigo. E que ave podia ser aquela, que passou voando por cima dele.

A clareira em que eles tinham descido era linda. Uma coisa rara de se ver. Era numa floresta na rota 33. O sol entrava pelas frestas nas árvores, que tinham gotas de água caindo por suas lindas folhas. Um gramado ficava no meio do local, onde vários pokémons de pequeno porte, ou brincavam de lutinha, ou comiam algo. Nem se importavam com aqueles dois humanos que tinha acabado de descer num pokémon que brilhava. Mas, para Tommy, o ambiente em que ele estava era o de menos importância, tanto que ele nem percebeu muito na beleza do lugar. Ele só queria saber de rever sua mãe. John retornou seu Tropius, não sem antes afagar sua cabeça e agradecê-lo.

Então foram os dois andando calmamente, até saírem da clareira. Entraram na floresta. Os pokémons de lá os olhavam desconfiados. Um Weedle, que passou perto deles e ficou com medo, soltou uma teia, que não fez nada, só serviu para deixar as roupas de Tommy grudentas. Lá, o sol não batia tanto. As árvores não tinham aquelas lindas gotas caindo pelas folhas.

Até que, finalmente, os dois conseguiram sair da rota, chegando a Azalea. Bom... A cidade era bem simples. Tinha algumas casas de moradores com pedaços de tronco para ser cortadas para lareiras aqui, alguns Slowpokes passavam na sua frente e dormiam, fazendo você desviar rapidamente. O ginásio podia ser visto ao longe. Era uma casa normal, pintada de laranja. O Centro Pokémon e o Pokémon Mart eram como o Gym, só que pintados de vermelho e azul, respectivamente. Bom, como todos puderam ver, a cidade de Azalea é bem pequena. Toda a cidade se resume praticamente nisso.

- Vamos correndo ao Centro Pokémon! - Exclamou Tommy, animado.

Ele saiu correndo, e John foi atrás dele, gritando para ele ter calma. Mas, no fundo, o homem compreendia-o. Nada como rever a mãe depois de um bom tempo. Assim, o mais velho foi correndo atrás dele.

Mas, John viu uma menina que Tommy não tinha visto. E o garoto, de tão animado que estava, foi correndo sem vê-la. Ela estava de costas para ele, mexendo em sua Pokédex, portanto, também não viu. Logo, a cidade presenciou um grande mico. O garoto trombou nela, caindo os dois.

O menino levantou-se, e esticou a mão para ela, para conseguir se levantar. Ela pegou sua mão, e rapidamente se levantou. Tommy com vergonha de olhar em seu rosto, depois disso, então ficou de cabeça baixa, olhando diretamente para seus tênis.

- Tommy? - Disse a garota, com um tom surpreso, enquanto guardava sua Pokédex.

Percebendo que aquela menina conhecia-o, o menino levantou a cabeça, olhando para o rosto dela. Era a beleza em pessoa aquela menina. Seus cabelos loiros iam até seu ombro, tinha olhos azuis brilhantes, da cor do mar. O rosto dela era perfeito. Sem espinhas, nada. Ela vestia um macacão-jeans, a roupa da moda, com uma camisa por baixo, que dizia “meninas arrasam”. John ficou surpreso, pois pelo visto, aqueles dois já se conheciam.

- Natalie? - Perguntou o garoto surpreso.


CONTINUA...

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fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world Empty
MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 4:00 pm

Capítulo 6 - Protegendo os pequeninos.



O homem mais velho percebeu certa diferença no olhar de Tommy. Parecia que ele já conhecia aquela menina. E seus olhos brilhavam ao rever ela. Deu para perceber que o menino tinha outras intenções com ela. Mas, pelo menos, ele conseguiu relaxar um pouco ao rever essa amiga. Estava muito tenso com toda essa história de seu pai, mas nada como rever uma velha conhecida.

Os dois vieram caminhando lado a lado até John, para, pelo visto, apresentá-la ao homem. Tommy começou:

- John, esse é Natalie. Nós éramos vizinhos em Ecruteak, mas ela se mudou para cá. Desde então, nós não nos vimos mais. Ela tinha o sonho de ser uma mestra cozinheira, e veio com sua família.

Os dois trocaram cumprimentos com um aperto de mão. A menina estava bastante curiosa sobre onde os dois se conheceram, e o que faziam ali. Tommy deu um forte suspiro, e convidou-a para sentar em um banco numa praça florida e cheia de árvores por ali. John sabendo que seu amigo iria querer explicar sozinho isso para ela, soltou seus pokémons e deu comida a todos. O garoto começou a falar sobre todos os acontecimentos recentes. Desde o sequestro de seu pai numa noite sinistra, até a chegada perturbada em Azalea.

- Meu deus! - Exclamou a menina. - E agora, o que você fará?

- Isso eu vou ver com minha mãe agora. Quer nos acompanhar?

A garota respondeu com um aceno de cabeça. Eles se levantaram do banco, e caminharam lentamente até onde John os aguardava. O garoto fez um sinal para o Centro Pokémon, e o homem logo entendeu. Estava na hora de Tommy rever sua mãe. Juntos, os três foram andando até o hospital, passando por lindos pokémons, como uma Buneary, um pokémon coelho com pequenas orelhas pomposas que passava pulando por ali. Logo, eles estavam em frente à porta daquele estabelecimento vermelho.

O garoto abriu a porta. Um pequeno barulho de sinal foi feito, para indicar a chegada de alguém. Os três adentraram o aposento. No canto esquerdo havia um sofá, onde homens e mulheres estavam sentados, com pequenas mesas para lanches, e uma TV logo à frente, onde passava o canal “Kricketodeon”. No direito, três computadores estavam posicionados lado a lado, onde os treinadores enviavam seus pokémons para os professores. No fim, havia uma escada, onde provavelmente, lá em cima, ficavam os treinadores hospedados. No centro, tinha um pequeno balcão, com uma criatura rosa atendendo. Tinha um ovo em uma bolsa, seis orelhas vermelhas e da cor de seu corpo e um formato arredondado. O grupo foi caminhando até o monstrinho.

- Olá. Quero saber onde está minha mãe, ela é a Enfermeira Joy desse Centro Pokémon. - Disse Tommy num tom fraco.

A criaturinha rosa, com uma de suas mãos arredondadas, apontou para um corredor que o garoto não conseguiu ver antes. Ele ficava um pouco a frente de onde as pessoas lanchavam nas mesas. Tommy e sua turma seguiram até tal corredor, em passos largos e leves. Nele, havia quatro portas. Na primeira podia-se ler em pequenas letras “sala de atendimento”. Na segunda, em vermelho, “raios x”. Na terceira, lia-se “depósito”, onde provavelmente eram guardados os remédios. E, finalmente, na quarta, estava escrito “sala de emergências”.

Os três passaram pela primeira, e viram por uma janelinha, várias daquelas criaturinhas rosa cuidando de pokémons de pequeno, médio e grande porte.

Na segunda, também por uma pequena janela, criaturas rosa tiravam raios x de pokémons. Algumas outras verificam como estava o corpo dos pacientes.

Logo após, na terceira, ninguém era visto, apenas quatro prateleiras. As duas primeiras infestadas de remédios de tratamento de pokémon. As restantes continham comida.

E, na última porta, havia uma mulher de costas, com cabelos vermelhos e lindos olhos azuis, cuidando de um pequeno pokémon, com mãos de galhos verdes, cor branca, e uma barriga marrom, desacordado. Era ali, que Tommy reencontraria sua mãe. Sem pensar em muita coisa, abriu a porta e entrou rapidamente. A mulher se assustou, pois alguém entrara com tanta força por aquela porta. Mas, não se surpreendeu com quem estava lá, pois já devia esperar a chegada de tal pessoa.

- Filho... - Disse a mulher.

- Mãe! Eu estava com tanta saudade! Nós temos que...

- Por favor, filho, me espere na sala de espera no início do centro. Não podemos ficar de papo aqui.

- Mas mãe...

- Rápido, me obedeça. Tenho que cuidar desse Snover que está em risco de vida.

O menino deu uma rápida olhada para aquele pequeno pokémon deitado numa cama, e pensou se ele poderia tomar a atenção dele de sua mãe. Então, pensou um pouco melhor, e viu que o pobrezinho estava quase morrendo, e decidiu não atrapalhar. Virou-se, e foi para onde Natalie e John esperavam-no. Eles o encheram de perguntas, que ele deu respostas rápidas, e fez um sinal para os dois segui-lo. O garoto ainda estava triste pela fria recepção de sua mãe, mas mesmo assim, foi para onde deveria ir.

Chegando lá, os três sentaram em uma mesa. Então, o menino explicou sua rápida conversa com sua mãe, e sobre o Snover. Os outros dois acharam que ela estava certa. Que uma conversa podia ser adiada por uma vida. Tommy tentou discordar, mas nesse tempo, uma Chansey com um cardápio em mãos chegou. Eles só pediram um café, para cada um.

A criaturinha rosada se virou para ir pegar os cafés, quando bateu uma ponta de curiosidade em Tommy. Ele queria saber como se organizava o ambiente em que sua mãe trabalhava. Chamou a Chansey, que logo atendeu seu chamado. Ele fez sua pergunta, e ela pegou uma tabela encima do balcão.

Nela, havia muitos desenhos, que pelo visto foram impressos de um computador. No centro, havia uma Chansey em um balcão. Ali eram marcados os atendimentos, que eram encaminhados para aquela primeira porta, onde as rosadas cuidavam dos que necessitavam atendimento. Os pokémons que eram suspeitos de quebra de ossos ou qualquer coisa eram mandados para a segunda sala, onde tiravam raio X. E, a comida e os remédios que eram servidos para os pacientes e hóspedes, estavam guardadas no terceiro ambiente. Finalmente, na quarta sala, a Enfermeira, mãe de Tommy, cuidava de pokémons que necessitavam de atendimento urgente. Nos computadores, treinadores enviavam seus pokémons para o professor, e vice-versa. Nos andares de cima, homens, mulheres e pokémons descansavam em seus aposentos. E, tudo isso era coordenado pela mãe do menino. Agora ele foi perceber o quão importante e difícil era o trabalho das Enfermeiras.

Meia hora sentados, esperando, e vendo uma novela chamada “Qwilfish e Cacnea - uma amor com espinhos”. Cada um já tomou cinco cafés, então estavam pulando feito loucos. Decidiram parar de tomar tal líquido, senão depois não conseguiriam falar com a mãe do garoto. Quarenta e cinco minutos a mais no relógio. É, a situação do Snover parecia bem grave. O tédio tomou conta dos três, que tinham que se apoiar na mesa para não dormirem. Nesse meio tempo, eles entregaram seus pokémons para uma Chansey, que os atendeu, e já os devolveu.

- Os senhores não gostariam de um quarto para poderem dormir?

Tommy virou-se para onde veio aquela voz doce e angelical, e percebeu sua genitora com um sorriso no rosto. Ele soltou uma exclamação que acordou os dois dorminhocos que babavam na mesa. O menino apresentou John a sua mãe, e vice-versa. Então eles sentaram-se para colocar a conversa em dia. O garoto deixou Joy a par da situação. Na conversa pelo telefone, não deu para falar muito, só que ali, eles puderam contar um ao outro tudo que sabiam. Pareciam até duas mulheres fofocando.

- E o Snorunt? Ficou melhor? - Perguntou Tommy, com certa preocupação.

- Sim. Ele ainda está dormindo. Perdeu muito sangue, então tivemos que dar um pouco para ele. Mas não foi nada de grave. - Respondeu ela.

- Afinal, o que houve com ele? - Perguntou o menino.

- Uma longa história. Os pokémons de gelo migram da do Ice Path até aqui nessa época do ano. Aquele pobrezinho se perdeu dos pais na Ilex Forest, e foi atacado por uma Vespiquen que se achava dona do pedaço. Foi encontrado caído no chão cheio de cortes, e com sangue por todo lado. Foi instantaneamente trazido até aqui, onde eu consegui o salvar.

O garoto ficou surpreso com a história de tal pokémon. Esse tal pokémon, ao invés de tê-lo ajudado a encontrar seus pais, machucou um pobre coitado que nada tinha feito. Instantaneamente, o menino ficou com uma raiva enorme dentro de si.

- Pois bem. Estou indo na Ilex Forest derrotar aquele Vespiqueen. E vou sozinho. Não me sigam. - Disse ele, num tom confiante.

- Mas filho, aquele pokémon é muito forte! Você pode se machucar!

Tommy virou-se para sua mãe com surpresa e indignação nos olhos. A mulher ficou até com medo da expressão do filho, que pelo visto, faria tudo para poder se vingar do Snover. Ele logo exclamou:

- Mãe, isso é uma injustiça! Fazer uma coisa dessas com um pequeno pokémon daqueles é imperdoável! Estou indo.

O menino, determinado, andou até a porta do Centro Pokémon. John e Natalie olhavam com surpresa e admiração para ele, pois pensavam que nesse estado, aquele pobre garoto nada poderia fazer em relação a isso. Joy soltou um ultimo suspiro e falou:

- Querem um quarto para cada um enquanto meu filho maluco não chega?

Tommy andava com passos largos e determinados até o Leste da cidade, onde ficava a entrada para a Ilex Forest. Não queria saber de nada, só de vingança com os injustiçados. Pessoas e pokémons que não fizeram nada a ninguém, eram machucadas. No fundo mesmo, ele se lembrou do que aconteceu com seu pai, e não queria que isso acontecesse com mais um pobre coitado, nesse caso, o Snorunt. Sim, são coisas diferentes, os bandidos sequestraram Ken, enquanto Vespiqueen machucou a criaturinha de gelo. Mas ambos eram malfeitores, e mereciam sofrer. Ele só tinha maus pensamentos. De rancor, ódio, frustração e magoa. Um barulhinho o fez parar no meio do caminho:

- Snow?

Ele se virou, e viu ali, a pequena criaturinha, chamada Snorunt, olhando com afeto para ele. Ela tinha acordado, saído furtivamente da cama, sem ninguém perceber e presenciado toda a cena em que Tommy fica bravo só para vingar-se por ele. Isso deixou o monstrinho de gelo muito feliz, e pensou que aquele poderia ser um ótimo treinador. Então, por causa desse pensamento, seguiu-o até ali.

- Já sei... Você veio aqui me avisar que é burrice eu fazer uma coisa dessas. - Suplicou Tommy.

- Snow, snow. - Respondeu Snorunt, balançando a cabeça negativamente. Ele andou até o garoto, e agarrou sua perna.

- Hum... Então você quer vir comigo?

Snorunt balançou a cabeça positivamente, várias vezes, mostrando que queria muito ficar com aquele menino. Então, ele pegou uma pokébola, e deu um leve toque no Snorunt. A luz vermelha engoliu-o, e nem balançou. Emitiu uma luz fraca, demonstrando que a captura foi feita com sucesso.

- É... Acho que capturei um Snorunt.

A caminhada até Ilex Forest foi longa. A pacata cidade de Azalea parecia pequena a primeira vista, mas andando por suas ruas, ele podia ver várias casas e estabelecimentos. Simples, mas muitas. Finalmente, ele achou uma passagem que ligava a cidade com a floresta.

Na passagem, um carpete vermelho foi posto. Atrás de um balcão havia um guarda sentado numa cadeira, que observava atentamente quem chegava ou saia. As paredes eram da cor do tronco de uma árvore, só que um pouco mais clara.

Passando por ali, o menino finalmente chegou à floresta. Suas árvores estavam em todos os lugares, de modo que uma luz do sol não batia. Seu chão era como um tapete de grama. Os troncos pareciam olhar com uma cara assustadora para ele. Aquele lugar era sinistro.

O garoto passava pro vários corredores de árvores, e não achava nenhum pokémon. Perdeu-se de tão grande e assustador que era o lugar. Tommy se lembra vagamente da Ilex Forest. Tinha ido lá com seu pai e sua mãe, ainda pequeno, aproximadamente quatro anos. Lembra que o lugar era feliz, o sol entrava com força, lindos pokémons andavam, e as árvores não invadiam todo o local. Mas, tudo mudou com a chegada da Vespiqueen, que era a rainha do local. Fez as mudanças que achava apropriada para ela, e nem quis saber dos outros, que agora devem estar escondidos.

Tommy começou a ouvir um barulho estranho, só que familiar. Parecia com o bater de asas de uma abelha. Sim, ele se lembrou onde ouviu isso. O som da Beedrill era igualzinho. Logo, ele associou as coisas, e percebeu o que acontecia.

- Growlithe, uma ajudinha! Use o Roar!

O pokémon cachorro não entendeu muito bem. Em quem usar aquele golpe? Mas logo entendeu. Do meio das árvores, um estranho pokémon saiu numa velocidade incrível, na direção de Tommy. Growlithe, sem pensar em mais nada, usou seu golpe, um ganido esganiçado, criando uma barreira invisível, fazendo a criatura estranha bater nela, e voar longe, dando de costas numa árvore.

Então, pôde-se ver a criatura. Eram três colméias juntas, cada uma com um sorriso maldoso. Normalmente, tal pokémon tem uma expressão de felicidade, mas essa tinha uma cara de mau. Um par de antenas e asas ocupava uma parte das de cima. O nome? Combee.

- Beee! - Foi o grito do pokémon, que ecoou pela floresta.

Tommy se perguntou por que aquele pokémon gritou tão alto assim. Mas, isso não importava agora. Só o que ele precisava fazer, era nocautear o Combee, e continuar no seu caminho de achar a Vespiqueen.

- Growlithe finalize com isso. Use o Flame Wheel.

O pokémon cachorro se envolveu em fogo, e correu para cima de seu oponente, que estava caído no chão, e nada podia fazer. Então, outras três colméias surgiram do meio da floresta, e quase atingiram Growlithe, que teve que se desviar, e assim, não acertou o que estava machucado.

Tommy se virou para ver o que era. Outro Combee estava ali, com cara de mal, e disposto a lutar. O machucado começou a se levantar, aos poucos. Logo, eram seis colméias contra um cão. Isso não era justo, já que era dois contra um.

- Dratini, nos ajude!

Ele jogou sua pokébola para o alto, e depois do raio de luz infravermelho, o pokémon Dragão saiu e observou a situação. Ele e Growlithe contra duas pequenas colméias. Seria moleza. A menos que aquilo não tivesse acontecido.

Mais zumbidos puderam ser ouvidos de longe. Logo, mais e mais colméias foram aparecendo. Quando o menino foi ver, ele e seus dois pokémons estavam cercados por quinze furiosos Combees.

- Agora eu repenso, e acho que não foi uma boa ideia o que eu fiz. - Ele lamentou.

Então, o que o menino menos esperava aconteceu. As colméias começaram a girar feito loucas, usando o Gust, criando quinze furacões pela floresta. Elas se juntaram, formando um só, mas enorme. Tommy estava enrascado.

- Corram!

Ele pegou o Dratini no colo, que não era lá muito rápido, e Growlithe foi o seguindo, já que ele conseguiu chegar a boas distâncias. Em cada curva que eles faziam, o furacão de colméias ia junto. Três minutos de correria se passaram o que pareceu horas para o garoto. Ele viu um pequeno buraco onde cabia ele e seus amigos, com certo espaço. Sem mais nem menos, entrou ali, e logo foi seguido pelo cão. Os Combees no tornado até os viram entrarem ali, mas não tinham como segui-los ali dentro. Decidiram que, uma hora ou outra aquele pessoal teria que sair dali, o que seria a morte deles.

- Dratini, Growlithe, prestem atenção eu criei um plano.

Os dois pokémons assentiram, e fizeram um sinal para ele continuar.

- É o seguinte. Dratini, você sai daqui e usa Thunder Wave. Algumas abelhas serão paralisadas, e outras não. Mas, sobrarão poucas, e o furacão ficará pequeno. No máximo cinco. Ai que você usa seu Twister, pois já que o seu é mais forte que o deles, a luta vai ficar pau a pau.

O pokémon Dragão achou que ganhou o dia ouvindo seu treinador falar que seu furacão era mais forte do que alguns pokémon juntos.

- Growlithe, ai que você entra. Você vai usar o Ember várias vezes, o que vai enfraquecê-los, e dará vantagem ao furacão do Dratini. Com isso, com certeza nós derrubamos aquelas Combees!

Os outros dois concordaram. Estavam prontos para colocar o plano em ação. O garoto fez um sinal para Dratini, que ele entendeu que era para sair. O Dragãozinho foi saindo vagarosamente, sem fazer muito barulho, para seus oponentes não o perceberem. Quando ele estava perto o suficiente, não deu outra. Usou um trovão, o Thunder Wave, que pegou as Combees de surpresa. Muitas caíram paralisadas, deixando só quatro na luta, como Tommy previu.

Agora, a lesminha se lembrou da segunda parte do plano. Ele teria que usar o Twister, e esperar pela ajuda do Growlithe. Então, o Dragãozinho começou a girar muito, causando um furacão um pouco menor do que das Combees. Os dois tornados estavam se batendo frente a frente, com uma leve vantagem para as colméias, que aos poucos iam derrubando seu oponente.

- Growlithe vá. - Sussurou Tommy. Tudo estava correndo como o planejado até agora.

O cão saiu, e observou a situação. As Combees estavam passando por cima de seu parceiro. Toda a responsabilidade estava em cima dele. Sem pensar em outra coisa, começou a soltar pequenas bolinhas de fogo no furacão. Uma. Duas. Três. Nada aconteceu. Mas, na quarta deu resultado. Ele viu uma colméia caindo. Dratini conseguiu se reerguer, e a grande vantagem do lado das abelhas diminuiu um pouco.

O cão estava cansado de usar tantos Embers, mas não parou. Continuou soltando suas bolinhas de fogo. A cada uma, o furacão das abelhas diminuía. E, Growlithe depois de um tempo, viu o resultado. Mais uma colméia caída. Então, o fogo dele acabou. Só poderia usar seus ataques de tal tipo de novo, depois que desse uma descansada. Agora estava tudo nas mãos de Dratini, que estava com seu ataque com certa vantagem.

Não demorou muito a partir daí. A força do Dratini, que era maior que das colméias, começou a engolir o furacão delas. Logo, a única coisa que se mechia ali, era o furacão do Dragão, pois as duas Combees restantes estavam caídas no chão, nocauteadas. Logo, o pokémon de Tommy, sem aguentar mais de tanto fazer força, parou, e caiu nocauteado.

O garoto correu a seu pokémon, que estava caído no chão, nocauteado. Pegou-o no colo, e o agradeceu. Logo, Dratini o retribuiu. Tommy encostou a pokébola levemente em sua cabeça, trazendo-o de volta para seu merecido descanso. Sua mãe se enganou, pensou ele. Não era uma Vespiquen, e sim vários Combees. O trio os derrotou, mas com dificuldade e certo custo, que foi o Dragãozinho nocauteado, o cão quase sem forças. Mas, valeu a pena. Ele vingou-se pelo seu novo pokémon, o Snover. Agora, poderia voltar para o Centro Pokémon tranquilo.

Ele e seu cão começaram a caminhada para onde seus amigos - e mãe - esperavam por ele. O estranho foi que todo aquele clima tenso continuou na floresta, mesmo depois da derrota dos Combees. Nenhum pokémon Inseto pode ser visto, estavam todos escondidos ainda.

Então, o pesadelo de Tommy recomeçou. Ele voltou a ouvir o zumbido de abelhas. Mais Combees? Não podia ser isso. Ele tinha certeza que derrotara todas. A menos que...

- Vespiqueens... - Balbuciou ele.

Sim, era isso mesmo. Duas dessa apareceram ali, em frente a ele e seu Growlithe. Sua mãe havia mesmo se enganado, pois não era uma só. Eram duas grandes abelhas, com uma coisa na cintura parecida com uma saia, e asas daquelas de insetos. E, seu exército, que mesmo depois de perder a batalha, devia estar recuperando as forças em algum lugar, preparando-se para voltar ao combate.

Começou. A primeira abelha partiu para cima de Growlithe, usando um Fury Cutter. O pokémon cão escapou por pouco, devido a seus reflexos.

- Use o Bite!

O pokémon cão, aproveitando-se que seu oponente havia batido com força no chão quando errou o ataque, partiu para cima de seu oponente. Então, a segunda abelha interferiu o golpe, usando o Power Gem, um golpe do tipo Pedra que levantou todas as rochas do local, atingindo Growlithe, fazendo-o ser jogado longe. E o pior de tudo, foi que o golpe era super efetivo.

A situação estava brava, analisou Tommy. Se Growlithe conseguisse desviar do golpe da primeira, e atacasse achando uma brecha, a outra interferiria. Elas devem ter encurralado Snover com essa mesma estratégia. Mas, isso não funcionaria com golpes de longa distância. O problema agora, era como ele venceria aquela luta, já que Growlithe não poderia usar seus golpes de fogo, e sem eles, o cão não tinha tais golpes.

- Use o Ember! - Comandou o treinador. Foi um movimento que Growlithe entendeu que era para testar se ele já conseguia usar ataques de Fogo.

O pokémon cão até que tentou, mas nada. De sua boca, saiu só um pouco de fumaça, que fez as Vespiquens tossirem, e ficarem ainda mais bravas.

Uma das duas partiu para cima do cão, com suas quatro grandes e afiadas garras a mostra. Provavelmente, usando um Fury Cutter. Mas, Tommy não cairia na mesma pegadinha duas vezes. Sabia que se seu pokémon desviasse e atacasse, levaria dano. Então, o garoto simplesmente mandou o Growlithe desviar do ataque, e não fazer nada mais nada, o que aconteceu com êxito. A abelha partiu para cima de seu oponente, que com um pulo para o lado, desviou.

Mas, os problemas de Growlithe estavam longe de acabar. As abelhas perceberam que eles sabiam de sua estratégia, e começaram a diferenciar. Juntaram-se, e usaram Power Gem combinado. O cão tentou desviar, mas muitas pedras o acertaram. O pobre coitado caiu perto de onde estava seu dono, do lado de seus pés.

O cão olhou para cima, e viu no olhar de seu treinador, o que ele não via há muito tempo. Confiança. Growlithe não via isso nos olhos de Tommy, desde que seu pai foi sequestrado. Vendo que seu amigo - e dono - estava bem e de volta, o animalzinho recuperou seus poderes.

- Grow! - Gritou ele.

O menino entendeu sua mensagem. Logo, comandou:

- Use o Flame Wheel.

Growlithe, com a confiança renovada, conseguiu se envolver em fogo. As abelhas se assustaram, e foram pegas de surpresa, pois pensavam que aquele pokémon só poderia usar ataques de Fogo novamente, quando ambos estivessem mortos. O cão correu numa velocidade comparada a um Extreme Speed, não dando uma mínima chance das Vespiquens escaparem. Elas foram jogadas uma longe da outra, não podendo dar guarda a amiga. Tommy logo aproveitou a chance.

- Use seu novo golpe! Fire Fang!

O cão deu um pulo, e caiu do lado da abelha da esquerda, rosnando. Logo, ele fez seus dentes ganharem uma coloração vermelha, e com toda sua foca, mordeu a Vespiquen. Ela caiu, mas Tommy não sabia se estava nocauteada ou não.

- Se essa ainda não estiver derrotada, depois acabamos com ela. Use o Fire Fang na outra.

A Vespiquen da direita, vendo o que aconteceu com sua amiga, foi rápida. Quando o cão vinha a toda para cima dela, ela conseguiu dar um pequeno salto para o lado, evitando o golpe.

Um chiado começou a ecoar pela Ilex Forest. Tommy percebeu que ele vinha de perto, e olhou para a Vespiquen da esquerda. Sim, era ela quem emitia o chiado. E, rapidamente, sua colega imitou-a. O menino logo percebeu que coisa boa não era. Seu pokémon, com medo, voltou correndo para perto dele, como um cãozinho amedrontado. (Literalmente).

O garoto lembrou-se de uma das aulas de seu pai, sobre vários pokémons. No dia, ele estava aprendendo sobre Vespiquens. Logo, ele começou a se lembrar, vagamente.

Era um dia claro de verão, e o sol batia na porta de todas as casas. Tommy e seu pai estavam sentados em uma mesa na varanda. Já haviam estudado sobre os Combees, Mothims, Wormadams e Burmys. A abelha seria para finalizar.

- As Vespiquens só podem evoluir de Combees fêmeas, pois não existem Vespiquens machos. - Explicou Ken. - Seus ataques são muito fortes. Mas tal pokémon tem três ataques especiais, que só eles possuem.

- E quais são eles papai? - Perguntou Tommy.

- Attack, Defense e Heal Order. Elas começam com um chiado, que é para chamar seus súditos. Logo, vários Combees estão rodeando-as. No Heal, as colméias passam um pouco de sua energia para elas. No Defense, elas fazem uma barreira que impede as Vespiquens de serem atacadas. E, no Attack, todas partem para cima do oponente, com golpes cortantes.

- E como eu faço para vencer uma Vespiquen que tem esses golpes, papai?

- Dizem que não há nenhuma maneira, a menos que você ataque-as antes das Combees chegarem.

Tommy percebeu o que estava acontecendo ali, naquele instante. As Vespiquens estavam chamado seus súditos, os Combees. Quando eles chegassem seria a morte dele e de seu cão. Teria que acabar com aquilo naquele instante.

- Rápido, use o Flame Wheel!

O cão se envolveu em fogo, e partiu para cima das Vespiquens. Mas, já era tarde demais. As quinze Combees estavam ali, formando uma grande barreira, onde Growlithe bateu, e foi jogado longe. O Defense Order já havia sido usado.

As duas abelhas emitiram altos chiados, provavelmente comunicando-se com suas subordinadas. As colméias se grudaram nelas, e começaram a perder parte de sua energia, entregando para as Vespiquens. Era o Heal Order, que recuperou toda a energia daqueles monstros.

Tommy sabia o que vinha agora, tentou gritar para Growlithe se esconder, mas foi tarde demais. As grandes abelhas deram um grito rouco. As várias Combees voaram cortando o ar como facas. Atingiram o pokémon do menino com uma enorme potência. O cão caiu nocauteado.

- NÃO! - Gritou o garoto.

As Vespiquens abriram espaço entre as Combees, indo à direção do garoto. Ele se assustou. As abelhas pensaram que aquele fora o único adversário de verdade que elas já enfrentaram, e queriam matá-lo por si mesmas. As duas mostraram todas suas garras, provavelmente usando um Fury Cutter. Então, elas desceram a mão para o golpe final.

Continua...

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Tadeu
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MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 4:01 pm

Capítulo 7 - O plano


Enquanto aquelas enormes garras não chegavam nele, Tommy ficou pensando sobre sua vida. Em como ele foi feliz em certas partes, tristes em outras. Esqueceu de declarar alguns amores, mas sempre viveu bem ao lado de seu pai. O único ruim, é que ele decepcionaria tal homem. Não cumpriria a missão de resgatá-lo. Também pensou que milagres acontecem, quem sabe acontecesse um ali. Mas era muito improvável.

Mas, pelo visto, ter capturado Snover foi a escolha certa. O pokémon de gelo saiu da pokébola sozinho. Numa incrível velocidade, ele usou Icy Wind, acertando as duas Vespiquens. Elas foram pegas de surpresa, não conseguindo completar seu golpe, e sendo jogadas para longe.

Tommy, que achava que numa hora dessas estaria morto, tirou os braços da cabeça e olhou para frente. Seu pokémon, e mais novo amigo, estava olhando para ele, com um largo sorriso.

- Snover... Muito obrigado amigo.

O pequeninho deu um salto nos braços do garoto. Assim, os dois se abraçaram muito forte, sem medo de serem felizes. Tommy deu uma olhada em seu Growlithe caído no canto, sem forças. Logo, disse:

- Growlithe, muito obrigado por ter me ajudado. Retorne. - O cão, com um ganido esganiçado disse algo como “de nada”, e voltou para seu descanso.

Só que os problemas ainda estavam longe de acabar. As Vespiquens, ainda bem, levantaram-se. E ambas usaram o Heal Order. Logo, estavam totalmente curadas. E, sem mais delongas, partiram para cima de Snover.

- Desvie e use o Razor Leaf!

O pokémon de gelo foi mais rápido e esperto que suas oponentes, e deu um salto, fazendo ambas se acertarem. As duas ainda receberam cortes de várias folhas cortantes que passaram rapidamente por elas.

“O Icy Wind nos deu uma vantagem”. Pensou Tommy. “Seu efeito colateral diminui a velocidade dos oponentes”. “Agora, Snorunt vai conseguir desviar de seus golpes sem muita dificuldade, e também, a estratégia deles de uma dar suporte a outra, não funcionará mais”.

Mas, como toda rainha que se preze, as duas deram ordens a seus súditos, os Combees. Logo, ambas estavam recuperadas.

- Snover, nosso problema não vai acabar até finalizarmos com aqueles Combees. Vá lá e use o Powder Snow!

O pokémon de gelo escapou de uma investida que ambas Vespiquens deram, e chegou perto das colméias. Elas tentaram fazer algo, mas nada conseguiram. Snover foi mais rápido, e fez uma poderosa neve descer.

A estratégia de Tommy tinha sido incrível. Nocautear 20 Combees ao mesmo tempo seria muito difícil, praticamente impossível. Mas, usar o Powder Snow, e não o Icy Wind fazia parte do plano. O Powder Snow podia ser mais fraco, mas seu outro efeito dava uma chance do oponente ser congelado. E, não deu outra. Uma pedra de gelo se formou entre as várias colméias, e todas caíram congeladas. Agora, a batalha era Snover contra as Vespiquens, sem ajuda para nenhum dos dois lados.

Começou. As duas partiram ao mesmo tempo para cima de Snover. O pokémon de gelo foi mais esperto e mais rápido. Deu um pulo e fez as duas acertarem os Fury Cuts que iriam usar em si mesmas.

- Elas já estão muito cansadas, vamos finalizar isso! - Exclamou Tommy. - Use o Icy Wind!

O pokémon árvore congelada levou seus braços ao ar, e com isso, fez muita neve descer. Pegou em cheio nas duas Vespiquens. Não demorou muito, e as duas já estavam caídas no chão, nocauteadas.

- Vencemos... Conseguimos, nós ganhamos... Dê-me um abraço Snover!

O pokémon árvore congelada viu que seu treinador gostou muito de sue primeiro desempenho, e saiu correndo, dando-lhe um abraço. Eles se apertaram muito forte, e rapidamente Tommy pegou uma gripe.

- Só me prometa que nunca mais vai sair da pokébola subitamente assim, ok?

- Snow! - Exclamou o pokémon, com um gesto, o que era provavelmente não, pois o afeto que ele tinha com seu novo treinador era tão grande que seria capaz de fazer qualquer coisa por ele.

O garoto ficou pensando em o que fazer com duas Vespiquens nocauteadas, e 20 Combees congeladas. Até que as abelhas dariam um bom churrasco, mas ele poderia ser preso. E, não queria capturar nenhuma das duas, pois o temperamento de ambas era muito forte e difícil. Até que poderia pegar mel das Combees, mas para isso, teria que quebrar o gelo, e se o fizesse se daria mal. Era muito complicado em achar algo para aqueles pokémons fazerem.

Mas, a resposta veio do céu, literalmente. Primeiro, ele sentiu um forte vento em suas costas, então, olhou para cima. Um helicóptero de tamanho mediano, cinza com alguns tons de azul e as hélices girando de uma maneira esquisita, estava pairando logo ali. Jogaram uma escada, e de lá, saiu uma pessoa.

Uma mulher de cabelos castanhos logo estava na frente de Tommy. Seus olhos eram acinzentados. Sua face emitia uma expressão de durona. Usava uma jaqueta com um símbolo, onde estava escrito “guarda pokémon”. A parte de baixo era completa por uma calça jeans.

- Garoto, o que fez com estes pokémons? - Perguntou ela, num tom sério.

Tommy suspirou. Teria que contar sua grande aventura ali naquela floresta. Então, contou de sua saída com raiva do centro pokémon, até quando as Vespiqueens caíram nocauteadas.

- Entendo... Eu sou Leonora da guarda pokémon. Nós vigiamos ambientes naturais, e suas devastações. Essas Vespiqueens só estão ai, pois os homens devastaram o lugar onde elas moravam. Vamos achar um lugar para elas morarem. Já você acabou de evitar um grande desequilíbrio ecológico. Posso fazer qualquer coisa que esteja no meu alcance. O que deseja?

- No momento eu só quero ir para o Centro Pokémon para descansar um pouco. - Respondeu ele.

A mulher fez um gesto positivo com a cabeça. Fez um sinal com as mãos para o piloto que estava no helicóptero. Ele deve ter apertado algum botão, que fez um compartimento se abrir, e de lá, caírem várias gaiolas. Leonora foi pegando cada pokémon nocauteado ou congelado no chão, e colocando-os em tal lugar.

- Essa gaiola não é desconfortável para eles? - Perguntou Tommy, curioso.

- É temporário. Somente até arranjarmos um lugar para eles viverem. Agora vamos. Temos que ir logo para o Centro pokémon de Azalea.

Ela subiu as escadas, e logo estava lá em cima, esperando Tommy. O menino pegou a pokébola, agradeceu seu Snover, e retornou-o. Logo, subiu as escadas, e estava do lado de Leonora.

O piloto fez uma curva, em direção à cidade de Azalea. Mas, antes deles partirem, o garoto deu uma breve olhada na floresta onde ele já tinha ido quando pequeno. Os pokémons insetos deixaram seu medo para trás, e voltaram a deixar a floresta linda. O sol agora reluzia. Tudo parecia ótimo sem as Vespiquens comandando ali. A beleza havia florescido novamente naquele lugar.

~X~

O menino havia passado muito tempo na floresta, e nem ao menos havia percebido. A cidade de Azalea já estava entardecendo. O sol já chamava a lua para assumir seu posto. Pequenos flocos de neve caíam sobre a cidade, devido ao inverno rigoroso que se aproximava, e também, por aquela cidade ficar no extremo sul do continente.

Logo, o garoto sentiu o helicóptero dar uma rápida parada. Ficou “flutuando” no ar, como esteve na floresta. O piloto apertou aquele mesmo botão, que vez um compartimento se abrir, e uma escada ser jogada.

- O Centro Pokémon é aqui perto. Descendo a escada, você anda uns dois quarteirões que chega lá. - Soou a voz de Leonora, fraca, ao meio do vento.

- Ok, muito obrigado por tudo. Estou indo. - Disse Tommy, por fim. Encaminhou-se até a escada que balançava ao vento, e logo, chegou a terra firme novamente.

Foi caminhando em passos leves e largos até seu destino. Deu uma olhada pra cima, e viu o helicóptero indo para longe. Pensou em onde eles poderiam estar levando as Vespiquens. Mas, no fundo, ele só queria esquecer desse episódio de sua vida, que quase resultou em sua morte.

Em poucos minutos, Tommy chegou ao Centro Pokémon. Mal havia percebido que já era noite. Várias luzes lá dentro estavam acesas. Sem mais enrolações, abriu a porta, fazendo aquele sininho tocar. Sua mãe, que tirava um cochilo no balcão, olhou para ele e disse:

- Filho, você está vivo! Estava tão preocupada!

- Mãe, agora eu estou cansado. Cadê a Natalie e o John?

- Eu arrumei um quarto para cada um. Dormirei no quarto da sua amiga, enquanto uma cama está preparada para você no quarto de John. Eles já estão dormindo. Também, já são dez horas da noite.

- Ótimo. Estou indo lá dormir. - Disse Tommy, com sono. Virou-se para sua mãe, e andou até as escadas que o levaria para o andar de cima, onde uma cama o esperava.

- Espere. - Balbuciou a mãe.

O menino parou sua caminhada, e voltou para onde sua genitora o esperava.

- Não vai me contar o que aconteceu? - Perguntou ela.

- Amanhã quando acordamos mãe. - Respondeu ele. - Você ainda está em seu horário de serviço? - Ele recebeu um balanço com a cabeça, indicando que sim. - Ótimo. Então eu deixarei meus três pokémons aqui com você.

Ele colocou suas três pokébolas na bancada de sua mãe. A mulher logo viu que algo estava errado ali.

- Três pokémons? Da última vez que você me falou, só tinha dois.

- Amanhã eu te explico. Boa noite.

Esse foi o fim de conversa. Ele virou-se definitivamente para as escadas, e de modo algum voltaria para o papo com sua mãe. O sono o consumia. Joy entendeu que era só amanhã mesmo para ter respostas. Pensou também, no repentino sumiço de Snover, e se seu filho tinha algo haver com isso.

Mas, parou de tentar adivinhar as coisas e entrou em ação. Levantou-se, e foi levar os três pokémons de seu filho até a sala de atendimento. No caminho, foi pensando que, de tanta convivência com o pai, o menino havia puxado sua arrogância. As Chanseys pegaram as esferas vermelhas e brancas com prazer, pois poderiam ajudar mais criaturinhas feridas. O mundo não era de total maldade, como foi demonstrado pelos homens que destruíram o verdadeiro ambiente das Vespiquens. Havia humanos e pokémons que gostavam de ajudar, e contribuir com a vida de outros seres.

~X~

Era manhã. A noite havia passado como um intervalo de televisão, muito rapidamente, para Tommy. Ele dormiu até aproximadamente dez horas. Ao acordar, abriu uma pequena gaveta que havia em um armário bege situado em seu quarto, e pegou sua roupa. Uma blusa branca com o símbolo da Liga Pokémon e um calção verde.

Abriu a porta de seu quarto, e desceu as escadas. Nas mesas do café da manhã, ele encontrou John e Natalie, esperando por ele.

- O que aconteceu? Porque demorou tanto para chegar ontem a noite? - Perguntou Natalie, curiosamente.

- Vamos esperar minha mãe chegar. Ai eu explico para todos vocês. - Respondeu o garoto.

Os outros dois concordaram. Um banquete farto de frutas como mamão e banana estavam ao lado das mesas do café da manhã. Haviam alguns pães diferenciados, como o de queijo, de sal, conhecido em outros lugares como pão francês, e o famoso pão de forma. Um jarro com leite de Miltank quente estava ao lado do Nescão.

Tommy só pegou um pão francês, passou manteiga, e um pouco de leite Miltank com Nescão. Sentou-se ao lado de seus amigos, que ambos comiam variadas frutas e pães. Assim, passaram o tempo esperando pela enfermeira conversando e assistindo a TV, onde passava Xuxo.

Finalmente, a Enfermeira Joy chegou. Ela sentou-se ao lado de Tommy na mesa. Logo, o garoto começou a explicar tudo. Falou que agora o Snover pertencia a ele, que conseguiu salvar a Ilex Forest e sobre a Guarda Pokémon.

- Meus parabéns, meu filho. Honrou seu pai. - [bDisse Joy.[/b] - E bem que eu suspeitei que o sumiço do Snover tivesse algo a ver com você.

- Desculpe-me mãe, mas ele que quis vir comigo.

- Sem problemas, meu filho. Mas agora temos que falar de algo mais importante.

Tommy achou estranha aquela repentina mudança de assunto feita pela sua mãe. Ela também estava mais séria. O ar do Centro Pokémon também começou a ficar estranho. Parece que todas as pessoas iriam falar sobre algo importante naquele instante.

- Meu filho... Eu meio que... Vi uma coisa que pode nos ajudar indiretamente a encontrar seu pai. - Disse a enfermeira, escolhendo as palavras cuidadosamente.

Surpresa. Era esse o sentimento de Tommy, ao saber que poderia reencontrar seu pai. E, que ele tinha sobrevivido até ali, conseguindo passar pelos desafios perigosos que a vida lhe proporcionou. Também sentia emoção

- Mas... Como você descobriu isso? - Disse ele, segurando uma lágrima.

- Enquanto você dormia, passou um noticiário na TV. Lá dizia que, o novo líder de ginásio de Mahogany também foi sequestrado. Os oficiais acham que o sequestro de seu pai e desse homem pode ter alguma relação. - Explicou a mãe.

- Então... - Começou o filho, mas logo foi interrompido pela mãe.

- Sim. Vocês irão para Mahogany.

- Você pode contar comigo! - Disse Natalie.

- E comigo! - Exclamou John. Ele era um adulto, mas tinha a inocência de uma criança.

Assim que acabou a novela “entre Double-Slaps e Attracts”, começou a passar o jornal da nação, na TV. Eles estavam fazendo uma reportagem de um garoto que, sozinho, salvou o ginásio de Cianwood. Na verdade, ele estava acompanhado de seu fiel escudeiro, seu Simisear.

Uma foto tirada por um cinegrafista amador mostrava o exato momento em que o garoto e seu pokémon derrotaram os bandidos. O menino tinha cabelos castanhos encaracolados, olhos da mesma cor, uma blusa branca e um pequeno short preto. Ele tinha um rosto parcialmente feliz, que demonstrava felicidade. Sua pele era morena, muito parecida com a de John. Ao seu lado estava um macaco vermelho que usava seu último golpe, que pelo visto, nocauteou o outro monstrinho. Tinha mãos moles, e um topete de fogo. Sua cauda também era feita do mesmo material.

- Uma atitude corajosa a desse garoto. - Comentou Joy.

- Sim. - Seu filho concordou com ela.

- Eu também acho. - Disse Natalie. - E você, o que acha John? - Continuou ela, olhando para o homem.

Tommy e a enfermeira também olharam para ele. Mas, John não respondia. Seu rosto tinha adquirido uma coloração branca, muito pálida, diferente de sua cor normal.

- John, você está bem? - Perguntou a enfermeira. - Quer que eu pegue algo para você?

- Esse garoto... É meu filho, que eu venho procurando há seis meses. - Balbuciou John, começando a soluçar.


Continua...


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Tadeu
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MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 4:02 pm

Capítulo 8 - Emboscada!


A notícia do garoto e seu Simisear corajosos que salvaram o ginásio de Cianwood já estava chegando ao fim. Mas, para John, ver seu filho na TV, saber que ele está salvo... Aquilo não teria fim. Tinha que achá-lo. E ser feliz de novo com ele.

- John, quer descansar? - Perguntou a Enfermeira.

Ele respirou fundo. Seria duro dizer aquilo, mas era a realidade.

- Não. A única coisa que quero agora é achar meu filho.

- Mas... Se você for procurá-lo, não vai à procura do meu pai com a gente! - Exclamou Tommy.

A Joy colocou a mão na frente de Tommy, indicando que ele devia se acalmar. Ela sabia o quanto era difícil ficar muito tempo longe do filho, e John devia estar com uma enorme agonia por dentro. Ele devia querer largar tudo nesse exato instante e ir para Cianwood, procurar o filho.

O homem fez um movimento repentino. Levantou-se, disse que iria arrumar suas coisas, provavelmente para ir nessa busca, e subiu. Os outros três ficaram se olhando, pasmos, devido a rápida mudança de acontecimentos.

- Então, Tommy e Natalie, vocês irão para Mahogany sozinhos. Subam e arrumem suas coisas. - Explicou a enfermeira.

Recebendo a ordem, ambos subiram para seus quartos. Uma jornada longa os esperava, e eles queriam só o necessário. Empilharam algumas roupas, pegaram seus pokémons, guardaram seus itens de higiene, e num instante estavam prontos para a viagem. Enquanto John já tinha ido embora sem se despedir de ninguém... Provavelmente a ansiedade de rever o filho.

~X~

Os preparativos da viagem já estavam todos em ordem. Só o que faltava agora era sair. Um dia lindo se acentuava lá fora. O sol entrava de leve nas janelas. Uma brisa agradável passava pelo quarto de todas as pessoas. Slowpokes e alguns outros pokémons andavam por ai alegremente. Um dia cheio de pessoas no Centro Pokémon, o que queria dizer que Joy não podia ficar de papo furado com seu filho e Natalie, e sim trabalhar muito.

Os dois adolescentes se despediram de Joy, de forma emocionante. Tommy prometeu que traria de volta seu pai, e Joy deixou escapar algumas lágrimas. Mas, agora, isso já tinha passado. Os viajantes se direcionavam a saída da cidade de Azalea. Uma longa viagem os esperava, pois eles tinham que sair do Sul do continente e chegar ao Norte. E não tinham nada que pudesse auxiliá-los.

A rota deles era a seguinte: sair de Azalea e passar pela Rota 33 e a Union Cave. Depois de atravessar a Rota 32, estariam em Violet. Após, vinham as Rotas 36 e 37, que eram seguidas de Ecruteak. Enfim, depois de atravessar a Rota 42 e o Monte Mortar, finalmente chegariam em Mahogany. Era, realmente, um longo caminho.

A Rota 33 é um pouco estranha. Do nada, uma forte chuva a atingiu. As gotas d’água pareciam tiros, de tão forte. Ninguém andava por ai, somente Tommy e Natalie, que vestiram suas capas de chuva e saíram correndo. No caminho, viram alguns Slowpokes. Mas, esses eram os únicos pokémons por ali, já que são de água, e muito preguiçosos para se abrigarem.

- Lilli? - Soou uma pequena voz perto dos adolescentes.

Em frente à eles, estava um pequeno cachorro, de aparência singela. Duas enormes orelhas ficavam no topo de sua grande cabeça, que era coberta de uma pelugem marrom clara, diferentemente do resto de seu corpo, que era dessa mesma cor, só que mais escuro. Suas costas continham um pequeno roxo.

- Olhe Tommy! Esse é um Lillipup, um dos pokémons da quinta geração! - Exclamou Natalie.

-Ótimo! Vou capturá-lo! - Exclamou Tommy. - Saia Snover!

O pokémon de gelo e planta saiu, feliz, por poder novamente servir a ajudar seu treinador.

- Acho melhor, não, porque... - Ia falando Natalie, até ser interrompida por Tommy:

- Use o Razor Leaf!

Snover mexeu seus braços rapidamente, soltando várias folhas navalhas, em forma de gilete, que foram numa velocidade cortante para cima de Lillipup. O mesmo não fez nada para se defender. Só ficou se espremendo, com medo daquelas folhas.

Foi ai que o inesperado aconteceu. Um enorme pokémon, com uma barba enorme, que chega ao chão, orelhas um pouco pequenas, e o resto do corpo cinza e roxo apareceu. Se jogou na frente do ataque, que não o causou muitos danos. Aquele era um Stoutland. A última evolução de Lillipup, e, provavelmente, o pai daquele ali.

Agora a situação estava complicada. Os dois adolescentes estavam em meio à chuva, tendo que enfrentar um cachorro enorme e furioso. Nessas alturas, o Lillipup já devia ter corrido para arranjar um abrigo.

Stoutland mostrou que só porque ele era grande, não significava que não era veloz. Num movimento rápido e certeiro, o enorme cão atingiu Snover com um golpe chamado “Fire Fang”, uma mordida de fogo que causou sérios danos ao pokémon picolé.

- Ele parece ser bem veloz... - Balbuciou Tommy. - Use o Icy Wind!

O pokémon de gelo jogou suas mãos para o céu, o que criou uma pequena chuva de neve, que atingiu seu oponente. O mesmo não se machucou muito, mas não tinha mais aquela mesma velocidade de antes.

- Tente o Leer! - Gritou Tommy.

Snover fez seus olhos brilharem em vermelho, e olhou diretamente para o grande cão. O mesmo se sentiu um pouco intimidado com aquele movimento, e recuou um pouco, o que significava que havia perdido um pouco de defesa.

- Ótimo! Agora ele está com defesa e velocidade reduzidos. Você está com uma vantagem. - Percebeu Natalie.

Mas, o grande cão mostrou que a menina estava errada. Com seu enorme poder, ele se jogou em cima de Snover o mordendo. O gelinho até tentou escapar, mas foi pego de surpresa, e o golpe o atingiu em cheio. Não demorou, e o mesmo caiu nocauteado.

- Se esse pokémon derrotou o Snover com tanta facilidade, também conseguirá derrotar meus outros pokémon rapidamente. Estamos perdidos. - Resmungou Tommy, enquanto retornava seu amigo nocauteado.

- Talvez não... - Natalie se pronunciou. - Saia Wartortle!

Da pokébola que a menina jogou, saiu uma tartaruga bem esquisita. Tinha um par de orelhas que mais pareciam duas asas na cabeça, uma cauda que se parecia com algas marinhas e um casco duro, como se fosse sua barriga.

- Então aquele seu lindo Squirtle evoluiu... - Disse Tommy.

- Depois conversamos sobre nossos pokémons. - Respondeu a menina. - Use o Bite!

A tartaruga pulou para cima de seu oponente, que, devido à baixa de sua velocidade causada pelo pokémon de Tommy, não conseguiu escapar. Wartortle mordeu o Stoutland com toda a força de seus dentes, e fez o grande cachorro uivar e choramingar.

Tommy ficou impressionado com a força daquela tartaruga. Quando Natalie saiu de Ecruteak, e o Wartortle era só um Squirtle, ele mal conseguia derrotar um Pidgey. Mas, agora, podia dar uma dentada num pokémon daquele tamanho e daquela força, que faria ele uivar de dor. Com certeza a menina tinha treinado-o muito bem.

Agora foi a vez de o Stoutland atacar. Ele correu na direção de seu oponente, com a cabeça reta, usando o golpe Take Down. Wartortle receberia um dano muito alto se aquele ataque o atingisse. Foi então que ele se lembrou de um movimento que sua treinadora o ensinou.

Sem mais nem menos, entrou em seu casco, e esperou. Stoutland bateu com toda força nele, e acabou recebendo dano também, pelo Recoil. Quem não recebeu dano foi a tartaruga, pois seu casco a protegeu. E, tudo isso por causa de um movimento chamado Withdraw.

O menino também ficou impressionado com a inteligência daquele pokémon. Sem um comando de sua treinadora, ele usou um golpe que o fez não receber nenhum dano, e ainda machucar o oponente. Tommy pensou também que, com certeza, se ele lutasse um dia contra Natalie, teria problemas.

- Use o Aqua Tail! - Exclamou a menina.

A tartaruga cuspiu um pouco de água em sua cauda, e, com a mesma, deu um bofetão no grande cachorro, que sentiu muita dor, a ponto de perder o equilíbrio e quase cair.

Mas, Stoutland não iria deixar as coisas assim. Fez seus dentes ficarem amarelos, não por sujeira, e sim por causa do golpe Thunder Fang. Correu para cima de seu oponente, que se amedrontou um pouco.

- Oras, não fique com medo! - Disse Natalie. - Use o Protect.

A tartaruga fez surgir um campo de luz invisível em sua frente, que, de início, Stoutland não viu. O cachorro só foi ver aquela barreira quando já tinha batido de cara nela.

- Vamos acabar com isso. - Natalie respirou e disse.- Use o Water Pulse.

Wartortle aproveitou a água da forte chuva que caia sobre todos, e, com as mãos, fez vários círculos de água. Fez um impulso para frente, jogando toda aquela água em Stoutland. O pokémon cachorro até tentou se defender, mas não conseguiu. Recebeu o ataque em cheio, caindo nocauteado em poucos instantes.

- Esse pokémon me interessa. - Disse Natalie. - Vai pokébola.

Ela jogou um objeto vermelho e branco no grande cachorro, que estava caído. Aquilo sugou Stoutland numa luz vermelha. Começou a balançar. Depois de três balanços parou, sinalizando a captura com sucesso. Natalie não fez muito drama, somente pegou a poké bola, a guardou e disse:

- Vamos. Temos que sair dessa chuva.

Wartortle, Natalie e Tommy correram pela rota, querendo chegar logo na caverna, e sair daquela chuva.

Escondido nos matos, o Lillipup olhava com raiva aquela treinadora que capturou seu pai. Um dia ainda se vingaria dela.

~X~

Finalmente, a caverna. Com seu sólido teto, os treinadores conseguiram se livrar daquela forte chuva que caia, mas não estavam totalmente secos, devido as goteiras que caiam do teto, rodeado por estalagmites.

Alguns Woopers podiam ser vistos aqui e ali no local. Um Quagsire passou correndo, apressado. Natalie jurou ter avistado o chifre de um Lapras ao longe, mas Tommy imaginou que ela estivesse com febre, ou algo assim. Também passavam constantemente, Rattatas, Zubats, Geodudes e Sandshrews. Uns dois ou três Golbats e Raticates corriam. Poucos Gravelers e Sandslashes. O mais estranho foi um Ônix. Ah é, não poderiam esquecer do nome daquela caverna. Union Cave.


Depois de duas horas de puro tédio, só andando por ali, Tommy e Natalie resolveram parar para um descanso. Acharam duas pedras em que eles poderiam se sentar, por sua superfície lisa, e foi o que fizeram. Foi ai que o menino teve um ideia:

- Vamos alimentar todos nossos pokémons. Eles devem estar com fome, e também seria uma oportunidade deles se conhecerem.

Natalie aprovou a ideia, e, em pouco tempo, pegou suas quatro poké bolas. Jogou-as para o alto, e quatro raios infravermelhos se seguiram. Depois disso, quatro criaturas estavam ali, uma ao lado da outra.

As duas primeiras eram os já conhecidos Wartortle e Stoutland. Mas, os outros eram ainda desconhecidos.

O primeiro era parecido com um corvo. Um pokémon das trevas. Usava um chapéu que era similar ao usado por bruxas. Seu rabo parecia o cabelo de uma mulher quando acordava de manhã: desgrenhado e bagunçado. Seu bico e patas amarelos eram poderosas ferramentas de ataque, pois eram lâminas potentes. Tal pokémon era conhecido como Murkrow.

O segundo também era um tanto estranho. Sua cabeça continha algo que deveria ser suas orelhas, mas, ao invés disso, era uma tomada. Seu corpo era de cor predominante amarela com listras pretas. Existia até um trovão no meio de sua barriga, nesse mesmo tom. Suas mãos, pequenas, continham três unhas afiadas. Seu nome era popularmente conhecido como Elekid.

Tommy, sem mais enrolação, jogou suas pokébolas, de onde saíram Growlithe, Dratini, e o cansado Snover, que se recuperou com um Potion depois da luta com o Stoutland.

Depois de alimentados, os pokémons começaram a brincar uns com os outros. Snover “cavalgava” no grande cachorro. Pelo visto, aqueles lá, depois da batalha se tornaram grandes amigos. Growlithe e Elekid comparavam poderes. Dratini e Wartortle nadavam alegremente em um lago ali perto, junto de alguns Magikarps. Murkrow preferiu se isolar, e se pendurou numa grande rocha, que lembrava uma árvore.

Tudo estava bem. Mas, nada que é bom dura muito. O destino fez o favor de fazer uma corda cair do céu, e prender todos os pokémons que ali estavam. Logo após, um grande buraco no teto se abriu causado por um míssel. Nos céus, um grande balão com o formato de um Purrloin puxava os pokémons recém sequestrados para lá.

Growlithe, Dratini, Snover, Wartortle, Stoutland, Murkrow e Elekid eram todos puxados para aquele balão. Tommy logo raciocinou que aquilo era um sequestro de pokémons.

- July, parece que temos aqui bons pokémons. - Disse uma voz masculina no balão.

- Sim August, nosso chefe vai adorar. - Respondeu a voz feminina, provavelmente de July.

Tommy e Natalie logo perceberam o que acontecia. Aqueles dois estavam levando seus pokémons embora. Roubando-os. Tentaram gritar ordem para suas criaturinhas, mas as mesmas estavam muito desesperadas para seguir ordens. Os monstrinhos lá em cima tentavam quebrar as grades de ferro que os prendiam, mas sem sucesso.

O dono do Growlithe olhou para cima, e pouco conseguiu ver naquelas duas estranhas figuras que cortavam o céu. Só via um uniforme verde, com um enorme “G” no centro. Ambos riam.

- Vocês têm que agir em equipe! Se continuarem assim nunca irão sair daí! - Gritou Tommy bem alto e forte, para que os pokémons lá em cima conseguissem o ouvir.

Growlithe foi o único que prestou atenção nas palavras do menino, e parou de bater com toda força nas grades de ferro. Mas, os outros continuavam a atacando, e sem sucesso. O cão começou a ganir e rugir, tentando fazer seus companheiros ajudarem-no com o trabalho de equipe, mas não conseguiu.

- Esses pokémons são insistentes... Temos que dar um jeito nisso. - Disse August. Seu rosto agora era visível. Olhos castanhos amedrontadores. Cabelo ruivo, e com sardas pelo rosto. Um adolescente na flor da idade. Mas, que escolheu o caminho do mal. - Saia Staravia!

Da pokébola que lançou o menino saiu um pássaro com um topete rastáfari. Um bico poderoso e afiado. Garras que poderiam estraçalhar facilmente um pokémon inseto. Esse era um Staravia.

Seu dono o mandou realizar um ataque. Tommy ouviu algo como Wing Attack.

O balão era como o da velha Equipe Rocket. Uma coisa parecida com uma cesta em cima, e em baixo, num compartimento aberto debaixo do balão ficava uma grade, onde estavam todos os pokémons capturados. Assim, Staravia só precisou descer até ali, mexer suas asas, e atingir com força todos que estavam lá.

O objetivo de August foi cumprido. Ele queria assustar os pokémons que batiam insistentemente na grade, para eles pararem de bater nela. E, os monstrinhos que estavam lá em baixo o fizeram. Pararam de atacar o ferro.

Nesse instante o balão já estava longe demais de Tommy e Natalie. Só restava a eles chorar pela perda de seus pokémons. Foi ai que o sentimento de líder de Growlithe chegou. Ele começou a dar uivos e ganidos, que para os humanos nada significavam. Staravia, também um pokémon, entendeu tudo o que o oponente disse, e voltou rapidamente para seu chefe avisar o que acontecia.

Os pokémons logo começaram a ouvir o cão. Dratini, seu parceiro há certo tempo, foi o primeiro, logo depois veio Wartortle, que conhecia o cão há anos, Stoutland e os outros.

Staravia pelo menos tentava avisar a seus chefes o que acontecia, mas eles não entendiam nada da linguagem pokémon. Foi ai que o plano de Growlithe veio à tona. O primeiro a agir era Elekid. Ele encheria sua mão de choque, e daria um soco na grade. E foi o que ele fez. Mas, nada aconteceu, além dela ficar cheia de estática.

Vez de Wartortle. Ele usou um forte jato d’água na grade, que recebeu o forte impacto, mas continuou firme. Agora, além da estática, também estava molhada. Tommy e Natalie percebiam uma movimentação estranha dos pokémons lá em cima. Os membros da equipe malvada também sentiam os golpes sincronizados, mas nada podiam fazer enquanto não entendiam o que Staravia queria dizer.

Murkrow. Ele tinha que bicar a grade com alguns golpes noturnos. Foi o que fez. Agora, a mesma tinha também algumas bicadas.

Agora, Snover. Com seus poderes de gelo, ele criou uma pequena nevasca onde os golpes eram concentrados na grade. Isso fez com que ela começasse a se amassar. Agora, também estava congelada. Os outros pokémons comemoraram, pois o resultado estava começando a dar as caras.

Stoutland e Dratini. Com certeza, eles seriam os que mais iriam sofrer, já que teriam de se jogar na grade, e a concentração de golpes estava lá. Mas, aceitaram o desafio, e ambos se arremessaram com toda força. Doeu um pouco, mas valeu a pena. Ela já estava começando a ceder.

O grande final. Growlithe teria de usar um de seus golpes de fogo. Torcia para que seu treinador conseguisse ver, mesmo que a abertura da caverna fosse um pequeno buraco. Queria mostrar seu novo golpe. Juntou todas suas forças, e o fogo dele se aqueceu ao máximo. Soprou. Soprou como nunca havia soprado antes. Um poderoso lança-chamas foi lançado contra a grade.

Foi ai que houve a decepção de todos os outros pokémons. Nada havia acontecido. Mesmo depois de todos aqueles golpes, a grade continuava firme e forte. Os maléficos, que nada fizeram, apenas assistiram, já que se comandassem o Staravia o mesmo iria levar ataques na fuça, ou melhor, no bico.

Mas, depois da decepção vem a surpresa. A grade começou a rachar. Logo depois, um pedaço dela se foi pelos ares. Houve uma forte colisão no balão, que obrigou os maléficos a desceram um pouco. Eles estavam muito perto do chão. Um lago vinha ao longe. O balão já havia cruzado a caverna, e estava na Rota 32. Tommy e Natalie também. Os dois corriam no máximo.

Daí, a coragem de Growlithe, e seu instinto de comando voltaram. Para sair dali, eles teriam de pular no lago. Seria uma queda relativamente baixa, mas que poderia machucar um pouco. Mas, o cão tinha coragem. Comandou seus companheiros, a pularem. Os mesmos obedeceram. Logo, aqueles sete pokémons estavam pulando do balão, e os malvados, surpresos.

~X~

Growlithe abriu os olhos. Estava muito cansado por ter usado o golpe Flamethrower e pulado do balão. Também caiu na água, o que o afetou bastante. Viu que Natalie e Tommy estavam ali, com ele.

Tommy sabia que ele não entendia a linguagem de seu cão, mas sabia que ele o entendia, então começou a falar:

- Growlithe, você foi incrível! Seu instinto de comando, o Flamethrower... Tudo muito bom! - Elogiou ele.

O cão deu um rugido de agradecimento. Mas, ainda parecia curioso com algo.[/b]

- Ah, deixe-me contar o que aconteceu depois de seu salto. - Continuou Tommy. - Vocês todos caíram na água. Isso já deve saber. Stoutland foi nadando cachorrinho, e chegou à beira do lago. Murkrow conseguiu voar, e nem se molhou. Snover criou algo como um iceberg, e caiu nele, sem se machucar. Elekid não sabe nadar, por isso, Dratini, que sabe, o ajudou.

O cão viu que tinha algo errado. E ele? Seu dono também não contou o que aconteceu com Wartortle.

- Você caiu na água e desmaiou quase que instantaneamente devido ao esforço. - Disse o menino, esclarecendo a dúvida de seu pokémon. - E, foi afundando cada vez mais. Só que, Wartortle, exímio nadador, o buscou, e o trouxe.

- Aqueles cara estranhos e maus se impressionaram com a potência de vocês, e foram embora. - Quem falava agora era Natalie. - Todos estavam bem e voltaram à pokébola, menos você. - Continuou ela, se referindo ao Growlithe. - Já que estava sem forças, teve que ficar fora dela por um tempo. Mas, agora já se recuperou, e estamos prontos para continuar a caminhada!

Os dois humanos e o pokémon deram um pulo de alegria. Era ótimo saber que, mesmo depois de toda aquela aventura, todos estavam bem. O cão deu uma olhada no cenário. Típico de uma rota num fim de tarde. As árvores balançavam com o vento. Água respingava de lagos. O sol também queria descansar. Mas, para os viajantes, o dia não acabava. Continuaram sua jornada, rumo a cidade de Violet.

Continua...

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Kidus AsKr.
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MensagemAssunto: acc.   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 8:17 pm

Aceito .

ganho:

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Comentariu:grandinha a história viu !!!rsrsrsrsrs.
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Tadeu
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fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world Empty
MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 11:16 pm

Capítulo 9 - A história da pena.


Violet. Finalmente. Depois de um longo dia de caminhada, Natalie e Tommy finalmente conseguiram chegar à cidade das violetas. Mas, não pretendiam ficar lá por muito tempo. Passariam um dia, descansando no Centro Pokémon depois da viagem, e após, seguiriam rumo a Rota 36.

Aquela cidade era, no mínimo, uma beleza. Seguia um estilo meio rústico e moderno. No lado oeste da cidade, tudo era tecnológico, com luzes de néon espalhadas. E, no leste construções antigas, de madeira, se espalhavam. Era lá que ficava o ginásio de pokémons voadores, liderado pelo jovem Ben. Também se situava a Sprout Tower, uma torre bem antiga, que, como diz a lenda, era governado por Bellsprouts. Também se diz que, uma antiga e lendária ave visitava a torre a cada século.

O Centro Pokémon era como o de Azalea. Alguns bancos aqui e ali, uma TV de plasma no canto, computadores com telefones, um corredor que levavam às conhecidas quatro salas, e, finalmente o balcão onde a linda Enfermeira Joy, junto de sua parceira Chansey, atendiam.

- Aqui estão seus pokémons. - Disse a Joy. - Eles só sofreram alguns ferimentos leves, com exceção do Growlithe, que tinha uma grande ferida que estava para infectar. Ainda bem que vocês trouxeram ele a tempo. Mas, agora todos estão bem.

- Obrigado enfermeira. - Disseram Tommy e Natalie em uníssono.

Como já tinham pegado a chave do quarto, subiram para descansar um pouco. Dariam uma dormida. Mas, ainda pretendia conhecer um pouco mais a cidade enquanto ali estavam. Uma passada na Sprout Tower seria legal.

~X~

A Sprout Tower se estendia na frente deles. Era bem alta para uma torre tão antiga. Dez andares mais o topo. Após terem descansado no Centro Pokémon, Tommy e Natalie tomaram rumo direto ao lugar mais misterioso de Violet.

- Vamos? - Perguntou Natalie.

- Vamos. - Respondeu Tommy.

Por dentro ela parecia um enorme tatame de judô, sem o tapete. Estátuas da lendária ave, Ho-oh, e daquele estranho pokémon que se mexe como uma planta ao vento, Bellsprout estavam espalhadas. Tommy tentou descobrir que ligação tinha aquelas duas criaturas, já que uma era uma ave majestosa, enquanto a outra não passava de um pedaço de planta.

Vários treinadores estavam espalhados pela torre. Eram aquelas pessoas estranhas que ficavam imóveis, procurando por batalhas como abutre procura carniça. Tommy e Natalie tentaram não deixar essas pessoas vê-los, pois senão teriam que batalhar com eles, e, se isso acontecesse, demorariam a chegar no topo da torre.

Em pouco tempo, algo de dois minutos, chegaram à escada que os levaria ao segundo andar da torre. Um senhor, de idade um pouco avançada, careca, e com uma roupa de lutador de judô impedia a passagem pela escada.

- Peço desculpas crianças, mas, somente quem tem o Rainbow Wing pode passar por aqui. - Disse o senhor. Ele tinha uma voz de taquara rachada.

- Mas senhor, só queremos fazer uma pequena visita ao topo. - Respondeu Tommy.

- Hum... Um casal de jovens apaixonados querendo fazer um passeio pela torre sozinhos, ahn? - Completou o idoso.

Tommy e Natalie se olharam, e coraram. Trataram de mexer os dedos negativamente, e dizer coisas como “nós não namoramos”, e “não estamos apaixonados”.

- Sinto muito. Só com a Rainbow Wing. - Finalizou o idoso.

- Ah, vovô! Pare de besteira!

Tommy e Natalie olharam na direção de onde veio a voz. Um jovem, um pouco mais velho do que eles, de cabelo azul e olhos castanhos tinha dito aquilo. Suas roupas eram, predominantemente, da mesma cor de seus cabelos. Um pequeno pássaro, Pidgey, estava empoleirado em seu ombro direito. Era o líder do ginásio voador da cidade, Ben.

- Isso era na época do Gold, vovô. - Disse o líder. - Mas, desde que o Ho-oh não aparece mais aqui, a subida está liberada. Agora, volte para casa, pois você deve ter tido mais uma crise de amnésia. Vovó vai cuidar de você.

O idoso fez uma cara de espanto, como se acordasse de um susto, e olhou com uma cara de “O que? Aonde eu estou?”. Olhou para Tommy e Natalie, como se nunca os tivesse visto antes. Mas, finalmente, virou-se, e começou uma caminhada ao lugar em que era, provavelmente sua casa.

- Peço desculpas pelo meu avô. - Disse o líder. - Ele se chama Falkner, um ex líder de ginásio daqui. Mas, desde que bateu a cabeça muito forte, sempre se esquece de tudo, e acha que ainda é jovem. Aliás, me chamo Ben, e sou o líder de ginásio daqui da cidade.

- Prazer. Eu sou Natalie, e esse é o Tommy. - Disse a menina.

- Ben... Posso te chamar assim, né? Que história é esse de Gold, Rainbow Wing e Ho-oh? - Perguntou Tommy.

- Sim, pode me chamar. Aqui tem um banco. Vamos sentar. Vou explicar a vocês dois.

~X~

Ben explicou toda a história que envolvia as pessoas e itens citadas por Tommy. Tudo começou quando uma ave, Ho-oh, visitava a Sprout Tower, a cada século. Somente os treinadores mais capacitados podiam enfrentar a ave, por isso, um vigia ficava bloqueando a escada, como Falkner estava fazendo.

O vigia requeria a Rainbow Wing para permitir seu confronto contra a majestosa ave. Tal pena provava que você a tinha encontrado, e que era capacitado o suficiente para enfrentar Ho-oh.

Mas, certo dia, a pena caiu nas mãos da malvada Equipe Rocket, uma equipe maléfica do passado, mas que hoje já está extinta. Eles estavam criando uma estratégia boa o suficiente para conseguir derrotar Ho-oh. Só que, os planos da maléfica equipe foi por água abaixo.

Quando a Equipe Rocket estava cara a cara com o Ho-oh, com uma estratégia que certamente o derrotaria, um corajoso jovem, chamado Gold, conseguiu derrotar o chefe da equipe, e se apoderar da pena. Como esse menino tinha uma alma pura, e não desejava ter o controle da ave, deixou-a ir embora. Escondeu a Rainbow Wing num lugar que, até hoje, nunca acharam.

- E é por isso que a passagem para o topo da torre agora é liberada. - Explicou Ben. - Ho-oh, com medo de ser capturado por alguém maléfico, e usado para controlar o mundo, fugiu, e nunca mais foi visto.

Tommy e Natalie ficaram boquiabertos. Aquela história era fascinante! Ben também havia explicado que, tudo isso aconteceu em meados de 1980, e, como estavam em 2030, isso explicava a velhice de Falkner.

- Seria legal se vocês vissem o topo da torre. Venham comigo! - Exclamou Ben, se levantando e caminhando em direção à escada.

Tommy e Natalie logo se levantaram, apertaram o passo e seguiram o líder de ginásio. Seria um pouco bom conhecer um pouco da história do continente onde sempre moraram antes de resgatar seu pai.

Tommy, em pouco tempo se lembrou de uma coisa. Já que seu pai e esse garoto são líderes de ginásio, devem se conhecer. Devia ter falado para ele todo o que aconteceu, e sobre as estranhas pessoas vestidas de verde e azul. Mas, fariam uma caminhada longa pela torre agora, com muitos obstáculos. Então, o menino resolveu falar isso tudo depois, pois ainda teria muito tempo ao lado de Ben.

~X~

O topo da torre era simplesmente lindo. Era, na verdade, o telhado. Quatro estátuas de Ho-ohs estavam espalhadas em seus quatro pontos. Tinha-se uma vista de praticamente todo o continente Johto: o oceano à esquerda. Muitas florestas espalhadas por todo lugar. Algumas cavernas aqui e ali. Tommy e Natalie estavam babando, de tão linda que era a paisagem ali.

- Surpresos? - Perguntou Ben.

Os dois nem ao menos responderam, de tão linda que era a vista. Sentaram-se num banco, e contemplaram tal beleza por alguns poucos minutos. Uma pequena brisa de vento batia em suas cabeças, o que trazia uma sensação refrescante. Tommy até havia se esquecido de contar sua história ao líder de ginásio.

Mas, enfim, Tommy voltou à realidade. Tinha que contar sua história ao líder, antes que se esquecesse. Olhou para trás. Nem havia percebido, mas uma moça tinha acabado de chegar ao topo, e conversava seriamente com Ben. Usava um rabo-de-cavalo, que prendia seus cabelos castanhos. Olhos azuis, da cor do oceano à frente. Camisa com a foto de um Pidgeot, calça Jeans.

- Então há relatos de pessoas que viram o Ho-oh? - Perguntou Ben, surpreso.

- Sim. Alguns disseram que eles estavam na Rota 30. Outros na 32. Mas, os mais convincentes disseram que ele passou pela Ruins of Alph. - Respondeu ela.

- E porque na Ruins of Alph é o mais provável? - Questionou o líder.

- Porque lá é o lugar mais misterioso da área. O senhor vai investigar?

- Estou indo agora. Até mais. - Após dizer isso, o líder pegou as escadas que levam para o nono andar da torre, e começou a descê-la.

A moça que antes falava com Ben deu uma rápida olhada para Tommy e Natalie, depois se virou e começou a descer as escadas. Os dois, que estavam sentados no banco, ficaram boquiabertos com tudo que estava acontecendo.

Olharam-se. Como se estivessem trocando mensagens telepáticas, começaram a descer a escada, para sair daquela torre e investigar também o que o líder estava investigando.

~X~

- Senhor, onde fica a Ruins of Alph? - Perguntava Tommy para um idoso com pouco cabelo que passava pela rua.

- Na saída a Sudoeste de Violet. - Respondeu o homem.

Tommy fez um gesto de cabeça agradecendo, e seguiu em direção a saída a Sudoeste de Violet. Ele e Natalie também queriam investigar o que acontecia naquele lugar.

~X~

A Ruins of Alph era, realmente, um lugar muito misterioso. Tinha um clima parecido com um deserto. Seu chão era árido. Tinha pequenos templos, parecidos com casas. A porta de alguns estava trancada, enquanto de outros, não. O lugar também era rodeado por pequenos lagos, onde alguns Magikarps e Goldeens pulavam.

Os dois viram um homem lançar seu Pidgeot, e voar com ele sobre um lago que bloqueava o caminho. Logo após, entrou em um dos templos que estava do outro lado. Era Ben.Tommy e Natalie andaram até a borda do lago, e começaram a discutir como iriam atravessá-lo.

- Você pode usar o Wartortle. Eu uso o Dratini, já que ele gosta de nadar. - Disse Tommy.

Ele lançou seu pokémon, enquanto Natalie enviou Wartortle. Os dois dirigiram-se a água. A garota subiu no casco de sua criatura, enquanto Tommy segurou no rabo de Dratini. Sem mais delongas, começaram a nadar, e num instante chegaram no outro lado.

- Ah, que beleza, fiquei todo molhado. - Reclamou Tommy.

- Pare de reclamar, Tommy, vamos logo. - Repreendeu Natalie, enquanto se dirigia ao templo em que Ben entrou.

- Você diz isso porque não foi você que se molhou... - Explicou Tommy. Mas, ele andou até o templo junto da menina.

O templo por dentro não tinha nada de mais. Paredes de tijolos cercavam seus quatro cantos. Estátuas de um pokémon que os garotos não reconheceram estavam espalhadas. Só o que tinha de legal ali era uma escada que levava ao subsolo, onde Ben provavelmente tinha descido.

Tommy e Natalie desceram pela escada. Logo, estavam no subsolo. Lá era mais estranho ainda. Tudo escuro. Tinha algumas estátuas de um pokémon bem esquisito. Provavelmente um Rhydon. O mais estranho de tudo era que só tinha isso. Nada de mais. O que Ben poderia querer num lugar daqueles?

Lá estava ele. Um pouco mais a frente. Parecia estar conferindo algo na parede. Levou um susto quando viu os dois jovens que havia visto na Sprout Tower.

- O que vocês estão fazendo aqui? - Sussurou ele.

- Você nos deixou sozinhos na Sprout Tower, então decidimos te seguir. - Explicou Natalie. - Afinal, o que houve?

- Vocês viram aquela moça que conversava comigo? - Perguntou ele, logo recebendo um sim dos dois jovens. - Ela era minha assistente, Pâmela. - Os dois entenderam e pediram para ele prosseguir. - Disse que encontraram o Ho-oh voando por ai. Agora, eu estou tentando achar a Rainbow Wing, na esperança de conseguir encontrá-lo.

Tommy e Natalie ficaram boquiabertos. Acabaram de conhecer toda a história que envolvia aquele pokémon, e agora, poderiam conhecê-lo pessoalmente! Seria uma aventura e tanto.

- E você achou? - Perguntou Tommy.

- Nada até agora. - Respondeu o especialista em voadores. - Mas, venham comigo. Acho que sei onde a Rainbow possa estar.

Assim, os três saíram juntos daquele subsolo, saíram do templo, e passaram pelo grande lago, dessa vez todos montados no Pidgeot, o que para Tommy foi ótimo. Ben conduziu-os até um pequeno local onde pequenas rochas estavam uma do lado da outra.

- Não sei o nome dessas pedras, mas elas são bem irritantes. - Explicou Ben. - E só são destruídas com o movimento Rock Smash. Há poucos pokémons voadores que sabem tal golpe. Esse é um deles.

Ben jogou o objeto vermelho e branco, a pokébola, para cima, e dela saiu um pássaro, se assim pode ser chamado, muito estranho. Seu corpo parecia ser feito de várias pedras amontoadas. Continha pequenas mãos em suas asas roxas. Sua cauda era longa, e tinha uma seta que sempre apontava para o que estava atrás dele.

- Aerodactyl, use o Rock Smash! - Comandou o líder.

O pokémon fóssil, com um rápido movimento de asa, destruiu uma das pedras que ali estavam. Debaixo dela estava um item que recuperava energia dos pokémons, comumente conhecido como Potion.

- A maioria das pedras de Rock Smash contém itens, e, raramente, fósseis embaixo delas. Esse Potion não me interessa. Se quiserem, peguem-no. - Explicou o líder.

Natalie pegou o Potion, já que ele poderia ser útil na jornada até Mahogany. Depois, os jovens seguiram Ben para destruírem todas as pedras de Rock Smash, onde Gold provavelmente havia escondido a Rainbow Wing.

~X~

Depois de dezenove pedras destruídas, o resultado foi o mesmo da primeira. Itens e objetos de pouco valor. Natalie, como era muito esperta, pegou vários deles, e guardou em sua mochila.

- Essa é a última pedra. Disse Ben. - Rock Smash!

Aerodactyl quebrou a pedra com um simples movimento de asa novamente. O resultado fora surpreendente. Não era a Rainbow Wing, mas sim um objeto de valor considerável. Um fóssil.

Tommy ficara surpreso com o resultado. Não esperava um fóssil. E também alucinado, pois mal acabara de vê-lo, e já estava com vontade de saber qual pokémon antigamente era aquele. O líder percebeu o fascínio do menino pelo objeto, e tomou uma decisão rápida, que só alguém como ele tomaria:

- Pegue. Fique com você. É seu.

O garoto de um pulo de alegria. Como ele não era desses que rejeita presentes, pegou o fóssil em suas mãos com toda felicidade do mundo. Depois de dar saltos enormes, guardou-o na mochila. Pelo visto mais um companheiro se juntaria à equipe no futuro.

- O ruim é que nada de Rainbow Wing... - Disse Natalie.

- Sim... Ia dizendo Ben, mas se interrompeu. - ESPERA! Tem um lugar que o Gold provavelmente guardaria. Sigam-me.

Nem deu tempo dos dois questionarem. Ben saiu correndo, e ambos tiveram que segui-lo. Ele estava se direcionando a um dos templos normais que por ali ficavam.

~X~

Aquele era um subsolo de templo normal, como o outro, se visto à primeira vista. Mas, no fundo dele, algo estranho estava lá. Era algo como um Puzzle. A imagem de um Pokémon fóssil, Omanyte, poderia ser vista, quando as peças do quebra-cabeça se juntassem. Parecia ser fácil. Mas, Natalie pensou melhor, e viu que precisava de uma sequência difícil para completá-lo.

- Apresento-lhes o Puzzle do Omanyte. Ao finalizá-lo ele se abre, e você vê um cofre, onde pessoas importantes guardam coisas valiosas. Antigamente era um Kabuto, mas ao ver que ladrões estavam roubando objetos, a liga pokémon decidiu trocá-lo. Agora, só líderes de ginásio, como eu, e pessoas importantes, como Gold, tem a sequência certa para abri-lo.

- Então você acha que Gold pode ter escondido a Rainbow Wing aqui? - Perguntou Tommy, surpreso.

Ben fez uma cara de sério, e mexeu a cabeça positivamente. Pediu para que os dois garotos se virassem, pois somente líderes de ginásio e pessoas importantes podem saber a sequência. Eles se viraram. Mas, como Tommy era esperto, arranjou um jeito de dar uma bisbilhotada. Conseguiu descobrir o segredo do enigma do Omanyte.

- Podem olhar. - Disse o líder.

Viraram-se. Onde o Puzzle do Omanyte estava, agora tinha um cofre aberto. Ali tinha poeira. Muita poeira. Um pequeno baú escondia um Item que deveria ser um tanto valioso. Ben pegou o bauzinho. Percebeu que ao lado dele tinha uma carta. Leu em voz alta, para que Tommy e Natalie a escutassem.

Os tempos sombrios acabaram. Eu consegui recuperar a Rainbow Wing. Tudo está tranquilo. Com essa minha recente doença, minha morte se aproxima. Em alguns dias estarei num caixão. Estarei deixando a Rainbow Wing aqui, para que, no futuro, um sábio líder de ginásio use-a contra alguma força do mal. Espero que o mundo fique bem sem mim.

Gold


Todos ficaram surpresos. Gold, considerado o grande salvador de Johto, perto de sua morte escreveu uma carta e escondeu a Rainbow Wing onde pouquíssimas pessoas saberiam que estava lá.

Ben teve um pressentimento. Se a carta dizia que ali estava a Rainbow Wing, então... Ele realmente acertou o esconderijo da pena! Pegou aquele pequeno baú rapidamente. Abriu-o.

Todos ficaram surpresos com tamanha beleza. A pena era de um dourado claro com um vermelho forte. Brilhava, mesmo que tivesse passado anos dentro daquele pequeno baú empoeirado. Pequena, mas que poderia encantar legiões de homens.

- Pessoal, vamos para a Sprout Tower. Ho-oh nos aguarda.

Continua...


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Tadeu
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fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world Empty
MensagemAssunto: Re: fanfic do tadeu do pokemon The end of the world   fanfic do tadeu do pokemon  The end of the world EmptyDom Ago 21, 2011 11:17 pm

Capítulo 10 - A batalha pela Rainbow Wing, parte 1!



A Sprout Tower se esticava a frente de Tommy... Parecia até querer tocar o céu. O garoto estava ansioso. Ao subir aqueles poucos degraus que separam o primeiro andar da torre ao topo, ele se toparia com uma ave lendária. Já ouvira muitos de seus colegas de infância chamando o legendário Ho-oh de “galinha colorida”. Ele achava deplorável aqueles meninos pensarem que o Lugia pode ser melhor que o pokémon arco-íris. Tinha um sonho secreto, que poucos sabiam: sempre quis conhecer Ho-oh, e, se possível, tê-lo em seu time. Mas isso já era muito difícil.

Entraram na torre. Ela estava magnífica como sempre. Seu aspecto de antiguidade mostrava que era bem velha, mas ao mesmo tempo conservada. As estátuas - mini estátuas, na verdade - de Bellsprout davam a ela um aspecto engraçado, que leva as pessoas a pensarem: “o que esse pokémon dismilinguido tem a ver com toda essa magnificência?”.

Tommy lembrou-se de quando jogou um jogo chamado “Pokémon Heart Gold”. Era um jogo-biografia do Gold, onde você era ele, escolhia um dos três pokémons da região, e saia nas aventuras vividas por ele. Só que, havia algo errado nesse jogo. Ho-oh não aparece na Bell Tower, em Ecruteak, e sim na Sprout Tower, em Violet, onde ele estava agora.

Ao chegarem ao topo, o menino sentiu a emoção correr nas veias. Olhou para a pena no bolso de Ben. Ela brilhava intensamente. Provavelmente, os olhos do menino deviam estar da mesma maneira. Foi ai que ele teve a surpresa:

- Tommy, quer fazer as honras? - Disse Ben. Ele deveria ter visto os olhos do menino brilhando mais que pokémon Shiny, e decidiu deixá-lo convocar Ho-oh.

Foi ai que o dia do menino passou de excelente para excelentemente espetacular. Um líder de ginásio entregando-o a Rainbow Wing, objeto que convocaria Ho-oh, um pokémon que desejava ver desde a infância. Ele estava prestes a gritar. Sem hesitar, pegou a pena das mãos de Ben.

- Vamos lá, Ho-oh! Venha! - Gritou o menino, eufórico.

E estava prestes a levantar as mãos, com a Rainbow Wing nela. Foi ai que tudo começou a dar errado. Algo muito rápido acertou-o na barriga. Ele tropeçou, e deixou o Rainbow Wing cair torre abaixo. Como o “troço” sabia voar, pegou a pena com total firmeza.

Tommy viu o Pokémon pousar. Asas brancas, como quase todo o corpo, com listras azuis. Também eram maiores que praticamente todo seu corpo. Estatura baixa, menos de um metro. Em seu bico afiado, amarelo e preto, estava a pena tão desejada por todos: a Rainbow Wing.

- Um Wingull. - Disse Natalie.

Os três olharam para onde aquele pokémon tinha vindo. Ali estavam dois homens e uma mulher muito esquisitos. Com certeza ele se lembrava daquelas vestimentas. A capa azul. O símbolo de água. Tudo relacionado à pokémon aquáticos. Exatamente como a roupa do cara que sequestrara seu pai.

- Quem são vocês?! O que querem aqui?! Cadê meu pai?! - Gritou Tommy, com toda a força de seus pulmões.

- Calma, garoto. - Respondia um dos homens, o do meio, no exato instante em que o Wingull pousava em seu braço e entregava-lhe a Rainbow Wing. - Uma pergunta de cada vez.

- Vocês não... De novo não! - Rosnou Ben.

- Ben, é um prazer revê-lo. - Disse a mulher, que estava na direita, com certo toque de sarcasmo em sua voz.

Tommy olhou para Ben impressionado. Ele conhecia os caras que sequestraram seu pai. E, pelo visto, não era um passado bom.

- Ben, quem são eles?! - Perguntou Ben, sem ar nos pulmões. - Cara, um deles sequestrou meu pai! - Ele continuou, mas lembrou-se que ainda não tinha contado sua história ao líder.

- Longa história. Depois que acabarmos com eles, te conto tudo. - Disse o líder. - Saia, Pidgeot!

Ben jogou uma das esferas vermelhas, a pokébola, ao ar. Dela, um pokémon que poderia ser simplificado como magnífico saiu. Tinha um topete longo e lindo que começava em seu crânio, e só terminava em suas patas, objetos pontudos que poderiam perfurar um Rhydon. Suas enormes asas, bege e marrom, poderiam criar um vento incrível. Seus olhares perfuradores pareciam falar: “ei, tire uma foto de minha beleza, enquanto eu te mato!”.

- Tommy, ele está certo. Primeiro temos que acabar com esses caras, depois você conta sobre quem é seu pai. - Natalie finalmente resolvera falar alguma coisa. - Saia, Murkrow!

A ave noturna saiu de sua pokébola querendo carne de Wingull.

- Vocês estão certos. - Respondeu Tommy, ainda com raiva das pessoas à sua frente! - Saia, Dratini!

O dragãozinho saiu um pouco assustado de seu objeto vermelho, devido ao clima tenso, mas ao ver que Pidgeot estava a seu lado, acalmou-se.

- Se é briga que vocês querem, briga é o que vocês terão. - Respondeu o do meio, o grandalhão. - Wingull, retorne! Saia, Swanna!

Depois de retornar Wingull para a pokébola, o grandalhão lançou um outro pokémon, que Tommy nunca havia visto antes. Provavelmente era de Unova. Era muito bonito. Tinha um longo bico amarelo, e asas também bem grandes. A cor prevalecente em seu corpo era um branco gelo.

- Striker, Mel, vocês também! - Gritou o bandido.

O homem que estava à direita, provavelmente Striker, lançou uma pokébola ao ar. Um pokémon caranguejo bem estranho saiu. Suas pinças enormes poderiam muito bem servir de guilhotina. Seus dentes, também super afiados e grandes, poderiam roer o aço. Seu olhar era como o de um matador que não sabia à quem matar, ou seja, burro. Um Kingler.

A mulher à esquerda, Mel, também jogou seu objeto vermelho, de onde saiu outro caranguejo. Suas pinças não eram tão grandes e poderosas como a do anterior, mas com certeza poderiam causar um grande estrago. Uma enorme estrela amarela estava encravada em sua testa. Seu corpo, vermelho, com listras azuis na parte debaixo da barriga. Crawdaunt.

- Nick, que tal se começarmos com nossa combinação? - Perguntou Striker para o homem do meio, o apelidado de grandalhão.

- Claro! Pokémons, vocês já sabem. - Respondeu ele.

Os três combinaram seus poderes: Swanna, com suas fortes asas usou um golpe chamado Hurricane, que agitou os ventos ao redor. Kingler usou o Brine, o que fez chover na torre. Finalmente, Crawdaunt, usou o Bubbles, no meio dos dois ataques. Isso criou uma chuva ácida que, quando atingia pokémons, os machucava. E, os ventos do tornado empurravam-no diretamente para os pokémons dos heróis.

- Murkrow, saia daí pelos céus! - Indagou Natalie.

O pássaro noturno rapidamente acatou o comando, bateu suas pequenas asas e saiu de perto do alcance daquela chuva. Agora, ela ai em direção ao Dratini.

- Tente escapar! - Gritou Tommy, preocupado com seu pokémon.

Mas, devido à sua lentidão, a pequena cobrinha nunca conseguiria escapar dali. Tentou fazer um pequeno esforço, mas foi inútil. A chuva já estava praticamente em cima dele.

- Pidgeot, você sabe o que fazer! - Disse Ben, confiante.

O pássaro rapidamente entendeu rapidamente. Deu um rasante onde Dratini estava. Logo, a chuva atingiu ambos.

- NÃO! - Tommy gritou.

Mas, sua preocupação logo se esvaiu, quando ele viu Pidgeot sair do meio da fumaça da chuva que atingiu o solo. E carregava o Dratini. Ambos estavam com pequenos arranhões, mas nada grave.

- Hora do contra-ataque! - Exclamou Ben. - Use o Air Slash!

Com Dratini em suas costas, Pidgeot deu um rasante em direção de Swanna, que facilmente alcançaria 80 km/h.

- Twister! - Foi o comando que Tommy deu a seu pequeno dragãozinho.

Usando uma boa parte da reserva de energia que tinha, Dratini criou um pequeno furacão que envolveu ele e o pássaro que o carregava. Agora, além de estarem numa velocidade super rápida, eram acompanhados por um furacão que arrastaria qualquer um para longe.

- Murkrow, acompanhe-os! - Natalie exclamou.

O pequeno pássaro noturno acatou o comando, e foi diretamente no pokémon que seria seu maior adversário naquela batalha: Crawdaunt.

Os resultados daquela combinação de ataques fora impressionante. O furacão rasante atingiu Swanna e Kingler seriamente, o que os fez cair da torre. Murkrow acertou Crawdaunt com um Night Slash, mesmo que pouco efetivo, fez um belo estrago.

Swanna, como sabia voar, resgatou seu companheiro, Kingler, da morte súbita, e o levou até o topo. Mas, depois de levar um ataque super poderoso daqueles, e carregar um peso pesado com aquele caranguejo foi o suficiente. O pássaro de gelo não aguentou mais, e caiu nocauteado.

Crawdaunt vacilou um pouco depois de receber um forte ataque da ave noturna, mas não chegou perto de cair da torre. Somente sofreu um sério dano.

Agora, a batalha estaria relativamente fácil, pois eram 3x2. Aqueles dois caranguejos já haviam sofrido sérios danos em batalha, por isso seriam alvo fácil.

Foi ai que o rumo das coisas mudou. Folhas giletes cortantes atingiram Crawdaunt e Kingler nocautearam-nos. Todos que estavam ali olharam para a direção das folhas.

E lá estavam mais problemas: três homens com um capuz verde. O grupo verde. Suas vestimentas eram como a dos aquáticos: uma capa com sua cor símbolo, que só deixava aparecer o rosto da pessoa e suas pernas. Também tinham um pingente em volta do pescoço com uma folha, que representava sua raça, legião, grupo ou qualquer coisa, pois Tommy não entendia quem eram aqueles.

O da direita, o menor do grupo, tinha um sorriso maléfico. Parecia pensar em morte até quando dormia. Uma cicatriz se posicionava embaixo do olho. Já o da esquerda tinha as feições mais simpáticas. Mas, Tommy tinha certeza de gentil ele não tinha nada.

O do meio, provavelmente o comandante do grupo, tinha o rosto sério. Parecia que nunca tinha sorrido na vida. E, ao seu lado, estava o pokémon que lançou as folhas: um Nuzleaf. Uma criaturinha bem esperta, com uma folha em cima da cabeça. Tinha pernas de um corredor, o que explicava sua velocidade.

- Vocês! - Gritou Nick, o comandante dos água. - O que querem aqui?!

- O que está em suas mãos. - Respondeu o do meio dos planta, com toda calma e firmeza do mundo. - A Rainbow Wing.

- Pode parar por ai! - Esperneou Ben. - Isso é nosso! Nós que achamos!

- Ah é? Veremos. - Disse o comandante verde. - Farrell, Nance.

- Entendido, chefinho! - Disse o da direita, Farrell. - Saia, Parasect!

Da pokébola que aquele homem saiu um cogumelo com patas enormes. Seu “chapéu” era vermelho com pequenas bolinhas amarelas. Tinha dois olhos brancos sem pupilas, que ficavam entre seus membros superiores e os inferiores. O inseto Parasect.

- Claro comandante Ten. - Disse o da esquerda, Nance, referindo-se ao capitão dos verdes. - Vá Amoonguss!

Do objeto vermelho e branco lançado por Lance, saíram mais três pokébolas. Ou seja, o braço de tal pokémon era igual a tais objetos. E a cabeça também. Tinha o formato também de um cogumelo, que colhemos no verão. Seus olhos eram de alguém que parecia falar: “O que eu estou fazendo aqui?!” “Agora vou te matar!”.

O campo de batalha estava travado: Nance com seu Amoonguss, Farrell com seu Parasect e Ten com seu Nuzleaf representando os folhas. Do lado dos águas estavam Mel, Striker e Nick, no momento sem nenhum pokémon, mas com certeza lançariam mais à qualquer instante. E, pelos heróis, Ben, Tommy e Natalie, com seus Pidgeot, Dratini e Murkrow. E, tudo pela Rainbow Wing, no momento em posse dos aquáticos.

- Vocês acham que ficar com esta linda pena?! - Gritou Nick, com todo o ar de seus pulmões. - Mas de jeito nenhum! Saia Pelipper!

Ele jogou uma pokébola ao ar, e dela um pokémon saiu nos ares. Uma televisão com certeza caberia dentro de sua boca, dependendo do tamanho. Seu corpo tinha a cor predominante branca, mas suas longas asas tinham listras azuis. Um pokémon gaivota, a evolução do Wingull.

- Homens, usem os seus também! Vamos escapar daqui! - Gritou Nick.

Logo, Striker e Mel também haviam lançado seus Pelippers, montavam neles e se preparavam para uma fuga.

- Ah, mas de jeito nenhum vocês vão escapar. - Disse Ten, com sua calmaria de sempre. - Nuzleaf, retorne. Saia Tropius.

Depois de retornar Nuzleaf, Ten jogou uma pokébola de onde saiu um pokémon idêntico ao de John. Mas, só tinha uma diferença: enquanto o dele tinha uma coloração dourada e verde caganeira, o Shiny, o de Nick, o normal, era de um tom de verde escuro.

- Homens, sabem o que fazer. - Disse Ten, com a voz mais forte que pode fazer.

Nance e Farrell fizeram um positivo com suas cabeças, e jogaram suas pokébolas ao ar. Depois de retornarem Amoonguss e Parasect, jogaram mais duas pokébolas ao ar, de onde saíram mais dois Tropius.

Logo, uma perseguição aérea começou: os águas disparavam com seus velozes Pelippers à frente, enquanto os folhas iam lentamente atrás deles, somente tentando acertar Solarbeams de longe.

- Tommy, pegue seu Dratini e coloque-o em seu colo. Jenifer mande seu Murkrow acompanhar o Pidgeot. Vamos voar! - Exclamou Ben, montando em sua ave.

Entendendo o recado, Tommy pegou seu Dratini nos braços, e subiu na ave. Jenifer subiu no Pidgeot, e deu o comando para Murkrow segui-los. Logo, eles estavam atrás dos plantas, devido à super velocidade do pokémon pássaro.

Os plantas perceberam a aproximação de Pidgeot, e logo tentou dar um jeito neles. Os três lançaram Solarbeams na ave, que reagiu rápido, usando um Hurricane, jogando os raios solares para longe.

Os água também perceberam que Pidgeot estava junto da luta. Mandaram seus Pelippers virarem-se por um instante, e usar o Hydro Pump. Foi o que fizeram. A ave foi pega de surpresa, e com certeza não conseguiria desviar. Tudo foi salvo por Murkrow, que reagiu rapidamente usando um Wing Attack, o que lançou o golpe dos aquáticos para longe.

- Valeu Murkrow! - Exclamou Jenifer, e seu pokémon murmurou algo, como se falasse: “de nada”.

- Pelo visto vocês não desistirão! - Gritou Farrell com Ben. - Tropius, use o Air Slash!

- Farrell, não! - Gritou Ten, mas tarde demais.

O homem, junto de seu Tropius, investiu no Pidgeot. Mas, como Ben não era bobo nem nada, comandou o golpe Twist a seu pokémon. A ave rapidamente obedeceu ao comando. Criou um tornado que se igualava ao de Dratini, e jogou-o em Farrell.

O resultado para homem e seu pokémon foram desastrosos. Ambos receberam o ataque em cheio, e foram jogados para longe da batalha. Ten viu Tropius pegá-lo no ar, antes da morte súbita. Mas, isso não adiantava mais. Farrell fora jogado na Rota 30, devido à força do golpe e por ter sido em cheio. Não conseguiria voltar em tempo da batalha, que já se dirigia à Ecruteak.

- Que burro! - Gritou Ten, pela primeira vez irritado. - Agora estamos com um a menos.

Foi ai que os aquáticos perceberam a chance que tinham. Com os folhas com um a menos, a defesa deles seria menor.

- Pelipper, use o Hurricane! - Gritou Nick.

- Nance, cuidado! - Exclamou Ten.

O pokémon gaivota virou-se por um instante, e mirou exatamente onde os plantas estavam. Fez um rápido movimento com suas asas, que criaram dois ventos enormes e fortes, que criavam algo parecido com um furacão. Ten foi rápido, e deu uma ordem a seu pokémon para desviar. Já Nance... Esse não foi tão inteligente. Recebeu o ataque em cheio e, como seu Tropius era também tipo Grama, foi um golpe super efetivo.

Não demorou muito, e ele e seu Tropius estavam caindo. Gritou para o pokémon, mas ele havia desmaiado com o golpe. Seria morte certa para os dois. Só que, no último instante, o pokémon de grama recobrou a consciência, e salvou seu treinador. Fez um pouso forçado, e colidiu com o chão, num forte impacto. Arrancou uma pequena parte de árvores da Rota 36.

- Rápido, volte! - Gritou Ten.

- Não dá! O Tropius quebrou uma asa ao colidir no chão! Terei que voltar andando! - Gritou Nance, lá de baixo.

“Droga, agora estou sozinho”. O comandante verde.

- Mel, Striker, vamos voltar para Violet City. - Sussurou Nick baixinho, de uma forma que somente eles poderiam ouvir sobre o vento.

Os três fizeram uma longa curva, na direção da cidade de Violet. Percebendo o movimento, Nick e Ben se prepararam para um confronto direto. Mas, Tommy agiu mais rápido:

- Dratini, use o Dragon Rage!

O dragãozinho, que até o momento estava quieto no colo do garoto abriu sua pequena boquinha, de onde saiu um raio que não tinha nada de pequeno. Mel e Nick conseguiram fazer seus pokémons desviarem, mas Striker não teve essa mesma sorte: o golpe acertou a asa de seu Pelipper, o que causou uma dor extrema no pokémon. Ele não resistiu, e começou a cair, nocauteado. Só que, para a sorte de ambos, eles estavam voando não muito alto, e tinha um rio embaixo. A última coisa que Tommy viu foi o homem nadando para fora do rio, e voltando seu pokémon à pokébola.

- Bom trabalho, Dratini. - Elogiou Tommy.

A virada que os aquáticos queriam fazer deu certo. Eles agora estavam indo em direção à Violet novamente. Pidgeot e Nick também viraram.

Ten já estava ficando irritado com aquele líder de ginásio. Ele poderia atrapalhar seus planos. Teria que acabar com ele primeiro, e depois vencer Mel e Nick.

- Tropius, use o Leaf Tornado nesses babacas! - Disse Ten, totalmente fora de si, o que o fez perder sua calma.

“Que idiota... O Pidgeot vence desse Tropius na velocidade fácil”. Pensou Ben.

Mas o líder se enganou. O Tropius do comandante não era tão fraco quanto o dos outros. E também era mais veloz. Num rápido movimento, ele chegou ao lado de Pidgeot e, com a folha de suas asas, criou um tufão de grama. A ave de Ben não conseguiria escapar daquele golpe.

- Murkrow, use o Protect! - Exclamou Jenifer.

O pássaro noturno, que estava sempre ao lado da grande ave, criou uma barreira protetora. A mesma refletiu o golpe do pokémon banana, e jogou-o de volta para ele. Mas, o mesmo conseguiu escapar por pouco.

- Numa hora dessas, eu lembro do TM que eu ensinei a ele. - Suspirou Jenifer.

O que o líder verde fez foi uma tremenda de uma burrice. Enquanto ele lutava contra os heróis, os águas arranjaram tempo para conseguir escapar. Agora, os Pelippers já estavam longe.

- Se você quiser aquele Rainbow Wing, terá que colaborar. - Disse Ben, referindo-se à Nick. - Não nos ataque, assim terá uma chance de pegá-la.

O capitão verde murmurou algo como um “ok”, e concordou. Para conseguir a Rainbow Wing, eles teriam que agir juntos.

Tropius e Pidgeot aceleraram a velocidade. Algumas casas da cidade de Violet já apareciam. Se eles não conseguissem chegar a Nick e Mel a tempo, eles invocariam Ho-oh, e aquela seria uma batalha perdida. Com a ave sagrada ao seu lado, venceriam qualquer um que passasse por sua frente, e atingiriam seus objetivos maléficos, sejam lá quais eles fossem.

- Pidgeot, pegue mais velocidade com o Air Slash! - Gritou Tommy.

- Tropius, faça o mesmo! - Exclamou Ten.

Ambos os pokémons começaram a dar uma longa e investida no ar. Por esse golpe ser rápido, ele deu mais velocidade aos dois, e eles conseguiram ficar a poucos metros dos dois Pelippers.

- Tropius, tente acertar um Solarbeam! - Gritou Ten.

O pokémon grama criou rapidamente seu raio verde, pois o Sol estava com toda a força. Mas, foi um esforço totalmente inútil, porque o golpe passou longe de seu alvo, e acertou algumas árvores na rota a frente, destruindo-as.

- Eles estão quase chegando na torre! - Exclamou Ten.

“Espera”... “Só tem uma maneira de impedi-los, e eu vou fazer isso.” Pensou o líder de ginásio. - Pidgeot, use o Hurricane na torre!

O pássaro entendeu a estratégia de seu treinador, e isso o ajudou a executar o movimento melhor. Fez um forte e rápido movimento com suas, o que criou fortes ventos, que seguiram na direção da Sprout Tower. Mel e Nick já estavam prestes a descer nela, quando uma surpresa parou-os: correntes de ar formavam uma barreira na torre, que impedia qualquer um de entrar nela por cima, somente por baixo. Isso tudo por causa do golpe do Pidgeot.

- Rápido, vamos descer no primeiro andar e subir pelas escadas! - Gritou Mel. A única coisa que eles precisavam agora era conseguir chegar ao topo, para chamar a ave sagrada.

- Ah, mas não vão mesmo! - Gritou o comandante verde. - Use o Leaf Storm!

O planta fez seus olhos ficarem verdes, o que criou algo diferente na natureza. Várias folhas de copas de árvores, e algumas caídas no chão ganharam uma aura verde, e começaram a se mexer. E, além disso, ficaram rodeando Mel e Nick, como se tivessem vida própria e esperassem o melhor momento para agir.

Foi ai que Mel saiu do combate. As folhas avançaram nos dois. Nick, como comandante, ficou atento e conseguir escapar, mas não foi a mesma coisa com a garota. Várias folhas cortantes e rápidas a atingiram e a seu pokémon. Ambos não resistiram, e caíram, de tanta dor. Para sorte deles, não estavam muito alto, então a queda foi baixa. Mas, foi o suficiente para desmaiá-los.

Agora sim era uma luta de verdade. Três contra três. Ben mandou Pidgeot para os ventos, e todos pousaram seus pokémons na torre. A luta entre o pokémon do líder de ginásio, Tropius e Pelipper estava para começar.

Nick Ben e Ten se entreolhavam. Queriam saber quem faria o primeiro movimento. Tommy, Dratini, Natalie e Murkrow estavam quietos, pois sabiam que não conseguiriam ajudar o líder, só iriam atrapalhar. Pelo menos era isso o que o comandante aquático achava. A Rainbow Wing estava em seu bolso. O último obstáculo seria derrotar aqueles dois. Mas, Nick prestou tanta atenção na luta que acabou se esquecendo de uma coisa...

Tommy foi rastejando, sem fazer nenhum barulho, e conseguiu pegar a Rainbow Wing do comandante aquático. Agora, ele só precisava esperar que Ben vencesse aquela luta. Seria si por si, pois a suposta parceria entre o líder do ginásio e o comandante verde acabou.

- Você acha que eu sou bobo menino? - Disse Nick, e olhou para Tommy. Ele havia sentido seu bolso ser tocado, e a Rainbow Wing ser pega.

Tommy começou a correr. Deixou Dratini com sua amiga e fugiu. Mas, não teve sucesso. Nick, junto do Pelipper correu atrás dele, tentando pegar a Rainbow Wing de volta.

- Deixe-o em paz! - Gritou Ben. - Pidgeot, Air Slash!

O pássaro deu uma voadora em Pelipper, que foi o suficiente para tirá-lo de combate. Mas, Nick não ligou. Retornou seu pokémon, e começou a correr atrás de Tommy novamente. Eles rodavam e rodavam a torre diversas vezes, enquanto Ten e Ben travavam uma batalha dura. Jenifer só olhava, procurando uma maneira de ajudar.

Foi ai que as coisas mudaram totalmente. Pidgeot, num rasante forte e rápido acertou Tropius. O mesmo foi jogado longe, e bateu em seu dono. A força do ataque foi tão grande que, foi o necessário para o pokémon ser nocauteado, e Ten cair junto dele de cima da torre. Provavelmente, o líder dos gramas ia morrer, pois seu pokémon nocauteado não poderia regatá-lo.

- Não posso deixá-lo morrer! Tenho que fazer algumas perguntas a ele! - Gritou Ben. - Pidgeot, busque-o!

O pássaro acelerou ao máximo, mas não foi o suficiente. A queda de Tropius e Ten já era garantida. Foi ai que um milagre aconteceu. O pokémon bananeira juntou suas últimas forças para pegar seu treinador, planar um pouco, e chegar ao chão, salvos. Ai, tudo que restou ao pokémon verde foi cair nocauteado.

Só que, pelo visto, Ten não desistiria da Rainbow Wing. Todos pararam para olhá-lo um instante: lá em baixo, mesmo tendo caído longe da torre, ele já corria em direção à ela novamente, para subir pelas escadas.

- Não podemos deixá-lo subir. - Disse o líder. - Pidgeot, vá lá em baixo e faça de tudo para evitar que ele suba.

O pássaro, sem questionar, desceu a torre, e começou a travar uma luta contra o Nuzleaf de Ten. Pelo visto, aquela batalha iria demorar.

- Agora só sobramos nós dois. - Disse Nick para Ben.

- Claro. - Disse o líder. - Que tal começarmos a nossa luta?

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